Jovens acusados de assassinar professora que deu uma negativa

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ZAP // Jefferson County Jail

Nohema Graber, de 66 anos, professora de espanhol numa escola secundária em Fairfield, em Iowa, nos Estados Unidos (EUA), terá sido espancada até à morte por dois dos seus alunos, que na altura tinham 16 anos.

Segundo o New York Post, o corpo foi encontrado num parque local no dia 03 de novembro de 2021, um dia depois de ter sido assassinada.

“Nohema (…) era o tipo de pessoa que toda a comunidade deseja ter no seu meio e nós fomos abençoados por tê-la nas nossas vidas”,  disse a família numa declaração à imprensa, sublinhando: “viveu para os filhos, para a família e para a sua fé”, como relatou a CBS.

O caso ainda está em curso, mas os investigadores alegam que Jeremy Goodale e Willard Miller mataram a professora juntos. O New York Post relatou que o motivo que terá motivado o crime prende-se com uma má nota atribuída a Willard num trabalho que este tinha que fazer em casa.

Embora os jovens ainda não tenham sido condenados, os investigadores acreditam que mataram a professora após esta pedir a Willard para a ver depois da aula, a 02 de novembro do ano passado. Depois de lhe dar uma má nota num trabalho de casa, falou sobre o seu desempenho global. Miller não terá ficado satisfeito com a avaliação, nem disposto a aceitar as consequências, relata a CBS.

As autoridades alegam que Willard pediu ajuda a Jeremy. Os rapazes terão seguido a professora até um parque onde esta costumava passear à noite, espancando-a até à morte com um taco de basebol. Testemunhas afirmaram que os jovens utilizaram o carro de Nohema para transportar o seu corpo para um local remoto. Após abandonarem o veículo, terão regressado a casa de boleia.

Uma das provas condenatórias que os investigadores conseguiram após o corpo ter sido encontrado acabou por ser uma conversa no Snapchat que Jeremy teve com um dos seus amigos. Segundo a CBS, o jovem vangloriou-se pelo envolvimento no assassinato e sugeriu que ele e Willard agiram em conjunto.

As capturas de ecrã a que as autoridades tiveram acesso “identificam as confissões de Goodale de que agiu em concertação com outra pessoa para provocar a morte de Graber”, lê-se ainda no artigo da CBS.

Ao ser interrogado, Willard declarou que nada tinha a ver com o assassinato e que desconhecia totalmente a sua existência. Contudo, mais tarde, alegou que viu um “grupo de crianças mascaradas” matar a professora antes de o forçarem a transportar o corpo.

Embora as provas continuem a acumular-se contra os jovens, a acusação tem encontrado alguns obstáculos. Foi emitida uma série de mandados de busca após as detenções, mas a advogada de Willard, Christine Branstad, afirma que estes foram emitidos com base em provas inconcretas e devem ser anulados, juntamente com o que quer que tenha sido encontrado durante a investigação.

O New York Post informou que o julgamento de Willard terá início a 20 de março de 2023 e o de Jeremy a 05 de dezembro de 2022. Ambos têm agora 17 anos, mas serão julgados como adultos.

ZAP //

1 Comment

  1. Nessa altura, se bem me lembro, nem era recomendável o contacto próximo, promovendo-se sempre que possível o necessário distanciamento. Talvez por isso tenham usado um taco de baseball.

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