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Jovem abraça em tribunal Amber Guyger, a ex-polícia que lhe matou o irmão

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Amber Guyger, uma ex-polícia de Dallas, nos Estados Unidos, matou um homem desarmado na sua própria casa. Botham Jean estava no seu apartamento, quando a agente entrou e disparou sobre o jovem negro, no ano passado.

No ano passado, Amber Guyger matou a tiro Botham Jean, o vizinho de 26 anos, depois de ter entrado no apartamento do jovem negro por engano. A ex-polícia foi condenada a 10 anos de prisão.

Poucos minutos depois de se conhecer a sentença em tribunal, Brandt, irmão da vítima, disse que perdoava a mulher. “Gosto de si como gosto de qualquer outra pessoa. Não vou dizer que espero que apodreça ou morra como aconteceu com o meu irmão. Pessoalmente quero o melhor para si. Nunca iria dizer isto à frente da minha família, mas nem queria que fosse para a cadeia. Quero o melhor para si porque sei que é exatamente o que o Botham ia querer. E o melhor seria dar a sua vida a Cristo”, explicou Brandt em tribunal.

Depois de pedir autorização à juíza, Tammy Kemp, Brandtn Jean levantou-se para abraçar Amber Guyger. Segundo a TSF, a juíza também abraçou a antiga agente da autoridade depois de falar e abraçar os familiares de Botham Jean.

John Creuzot, procurador distrital do Condado de Dallas, descreveu os abraços trocados em tribunal como um “incrível ato de cura“, considerando a sentença justa. “Pessoalmente esperava que demorassem mais tempo a chegar a esta fase, mas respeito o que foi feito [pelo júri]. Chegaram ao que pensavam ser um veredito justo.”

A acusação pedia 28 anos de prisão para a mulher. Apesar de a pena ficar muito aquém do que era pedido, a defesa declarou aquele momento como “histórico”, já que condenava, pela primeira vez, por homicídio de primeiro grau uma agente branca por matar um homem negro desarmado.

A defesa tinha revelado mensagens de teor, alegadamente, racista por parte da arguida. Além disso, acusou Amber Guyger de ter feito pouco mais pela vítima, para além de ligar para o número de emergência médica.

Ao The News York Times, o presidente de uma organização norte-americana que luta pela justiça racial afirmou que este caso “parece muito diferente de muitos outros casos em que os júris olham para as vítimas negras e não valorizam as suas vidas”, reforçando também que deve servir de alerta para brancos que pensam que podem fazer mal a negros e argumentar que agiram por medo.

ZAP //

2 Comments

  1. Que história mais macabra é mal contada.
    Primeiro, não percebo a razão de ser referida a cor da pele dos intervenientes. Todos são pessoas que devem ser tratados com o mesmo respeito.

    Depois, como entra na casa do vizinho, pensando que é a sua. Tinha alguma chave mestra? A decoração era exatamente igual?

    Por último, como dispara logo contra alguém desarmado, ainda por cima sendo polícia que devia ter formação especifica nessa área.

    Baseado na informação desta notícia, parece-me que foi uma pena muito leve, mas claro que pode faltar aqui informação relevante que possa justificar a pena ter sido tão leve.

  2. Hahahaaaa!…
    Que “circo”… mesmo à “americana”!…
    É mau demais… uma agente louca, entra no apartamento errado (e no andar errado!!) e, como se isso já não fosse suficiente estranho, ainda encontra o vizinho no sentado sofá a comer gelado e o mata-o a tiro!!!…
    Depois acaba tudo no tribunal aos abraços, incluindo a própria juíza!…
    E é tudo gente muito religiosa que até vai a missa ao Domingo!…
    Que medo…
    .
    As alegações inicias da acusação: youtube.com/watch?v=nX-PSnkmDvE
    .
    Eu sou um pouco ignorante nisto das rezas/teorias das religiões, mas, “dar a sua vida a Cristo”, não é ir desta para melhor (como aconteceu com Cristo – e como ela fez ao desgraçado que estava apenas descanso comer gelado)?!

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