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O empresário, que estava em prisão domiciliária há cerca de dois meses, foi libertado na passada sexta-feira. Tem agora um mês para pagar a caução de 1,2 milhões de euros.
Depois de ter passado dois meses em prisão domiciliária, com segurança da PSP à porta, José Veiga viu-lhe ser concedida a liberdade na passada sexta-feira, escreve o Expresso.
Agora, segundo o semanário, o empresário e ex-dirigente do Benfica tem agora 30 dias para pagar uma caução de 1,2 milhões de euros.
“José Veiga está com dificuldades em obter o dinheiro para pagar a caução já que a Justiça suíça bloqueou as suas contas bancárias e ainda está indecisa ao que fazer com o assunto”, explicou uma fonte ligada ao processo.
Para já, o agente da PSP que estava à porta de sua casa já foi retirado e o empresário assumiu a condição de se apresentar todos os dias às autoridades até realizar o pagamento da caução.
Recorde-se que o empresário, antes de ter estado preso na sua residência, já tinha estado em preventiva durante três meses.
O arguido, com a medida de coação mais pesada, alegava que a prisão preventiva, decretada pelo Tribunal Central de Instrução Criminal, tinha sido aplicada em condições de desigualdade face aos restantes arguidos.
Um desses arguidos era Paulo Santana Lopes, que tinha ficado logo em prisão domiciliária e que, posteriormente, pagou uma caução de um milhão de euros para ficar em liberdade.
Os dois foram detidos no âmbito da operação Rota do Atlântico, que investiga várias suspeitas de fraude fiscal, corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais e tráfico de influências.
ZAP
Quantos Jaimes Antunes não existem em Portugal e nós nem a uma multa de trânsito conseguimos fugir. É muito triste verificarmos ao que deu a Democracia e começamos a pensar AI meu rico Salazar.