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O empresário, detido desde quarta-feira passada por suspeitas de vários crimes de natureza fiscal, vai ficar em prisão preventiva.
Segundo o jornal Público, José Veiga, que está detido desde quarta-feira passada, vai ficar a aguardar o desenrolar da investigação em prisão preventiva.
Em causa estão várias suspeitas de crimes de natureza fiscal, entre elas corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais e tráfico de influências.
Por outro lado, o seu sócio Paulo Santana Lopes, irmão do ex-primeiro-ministro e que também foi detido no mesmo dia, vai ficar em prisão domiciliária, de acordo com informações apuradas pela TVI.
Segundo o jornal, que cita a SIC, o irmão de Santana Lopes vai continuar preso na sua residência até pagar uma caução, cujo valor exato ainda não é conhecido.
A advogada com ligações aos dois empresários, e que também foi ouvida pelo juiz Carlos Alexandre, foi libertada.
Desde quinta-feira que os três foram detidos no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, para serem interrogados no âmbito da investigação “Rota do Atlântico”.
As autoridades fizeram várias buscas, tendo até encontrado notas no valor de oito milhões de euros numa das casas do ex-empresário de jogadores de futebol.
Além disso, congelaram ainda uma transferência no valor de 11 milhões, que seria o sinal usado pelo empresário para garantir a compra do Banco Internacional de Cabo Verde, que ainda é propriedade do Novo Banco.
Segundo o Público, além dos três detidos, foram ainda constituídos mais oito arguidos que estão sujeitos ao termo de identidade e residência.
ZAP
Caiu a máscara ao super agente… ou melhor.. super burlão!