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Identificado jogo de tabuleiro egípcio usado para comunicar com os mortos há 3.500 anos

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Um cientista identificou um antigo jogo de tabuleiro egípcio, conhecido como tabuleiro Senet, que terá servido para comunicar com os mortos há 3.500 anos.

A peça faz parte da coleção do Museu Egípcio Rosacruz em San Jose, no estado norte-americano da Califórnia, e pode dar uma nova visão sobre a evolução do jogo no início do Novo Reino do Egito, frisa a nova investigação, cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica especializada The Journal of Egyptian Archaeology.

De acordo com os textos antigos citados na investigação, citados pelo Russia Today, acreditava-se que o Senet oferecesse um vínculo com a vida após a morte.

Segundo os registos, estes painéis surgiram pela primeira vez há cerca de 5.000 e serviam, num momento inicial, como uma forma de entretenimento. Contudo, 700 anos após a sua invenção, a arte fúnebre do Antigo Egito começou a apresentar imagens que mostravam a pessoa que tinha falecido a jogar Senet contra adversários vivos.

Walter Cris, autor principal do estudo, acredita que o tabuleiro de San Jose pode refletir os primeiros momentos em que o tabuleiro foi redesenhado.

Senet significa “passar” e o arqueólogo considera que esta palavra poderia estar a referir-se à conotação religiosa do jogo em que o “ba” (força animada de seres falecidos) passa pelo “duat” (o submundo onde o espírito do falecido deveria deambular) ou à mecânica do jogo, onde as peças eram movimentadas de um lado para o outro.

Este é um dos jogos de tabuleiro antigos mais estudados pelos cientistas, mas há ainda muitas incógnitas por resolver. É composto por 30 quadrados dispostos num padrão de três por dez, sendo geralmente construído com madeira, marfim, louça ou uma combinação destes três materiais.

ZAP //

 

 

2 Comments

    • Caro John,
      Este seu comentário deixa-nos um pouco desorientados.
      Procurámos algum comentário seu que não tivesse sido publicado — não fosse o Akismet, ou um editor, te-lo enviado para o cantinho onde guardamos o spam. Em vão, só encontrámos comentários seus publicados.
      Ora, isso torna o seu presente comentário um disparate — com lugar cativo de pleno direito no tal cantinho do spam.
      Mas se para lá o enviássemos, o comentário deixaria de ser disparate, e voltaria a ganhar direito à luz do sol aqui onde o lemos.
      Enfim, paradoxos. Pelo menos é divertido.

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