O novo Presidente angolano, João Lourenço, excluiu esta terça-feira Portugal da lista de principais parceiros, no seu discurso de tomada de posse, sublinhando que Angola considerará todos que “respeitem” a soberania nacional.
A posição foi assumida por João Lourenço na cerimónia oficial de investidura como novo chefe de Estado angolano, que decorreu esta terça-feira em Luanda e na qual o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi o único chefe de Estado europeu presente.
“Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como Estados Unidos da América, República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a Franca, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania“, disse João Lourenço.
O novo chefe de Estado não fez qualquer referência a Portugal, principal origem das importações angolanas, no seu primeiro discurso oficial, numa altura de tensão na relação entre os dois países, decorrendo investigações das autoridades portugueses a figuras do regime angolano.
“Devemos continuar a pugnar pela manutenção de relações de amizade e cooperação com todos os povos do mundo, na base dos princípios da não-ingerência nos assuntos internos e na reciprocidade de vantagens, operando com todo os países para salvaguarda da paz, da Justiça e do progresso da humanidade”, disse ainda.
João Lourenço garantiu que a prioridade nas relações internacionais de Angola será dada aos países vizinhos, nomeadamente na defesa, segurança e desenvolvimento da região da África austral.
“Angola deve, pois, manter o seu papel de ator importante na manutenção da paz na sua sub-região, atuando de forma firme nas organizações das quais faz parte”, apontou, acrescentando que a relação com os restantes países africanos de língua portuguesa “vai estar sempre presente nas opções” do Governo angolano.
João Lourenço, general na reserva, de 63 anos, foi esta terça-feira investido, pelas 12:15, no cargo de Presidente da República de Angola, o terceiro que o país conhece desde a independência, em novembro de 1975.
O ato, presenciado por convidados nacionais e internacionais e milhares de populares, decorreu no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda, no mesmo local e dia (26 de setembro) em que José Eduardo dos Santos foi investido pela última vez como chefe de Estado Angolano, após as eleições de 2012.
// Lusa
Mais um atrasado mental… Mas quem é que dá ouvidos a este animal?
Tenho pena é dos milhares de Angolanos que vivem miseravelmente e que não têm culpa deter governantes gananciosos e corruptos a rouba-los todos os dias!
Esta gente vive apenas para eles, não para o povo!
Não mencionou Portugal? Epá que dor… ficamos mesmo muito incomodados, fogo, já nem vamos conseguir dormir… que tristeza!
Bem, os cães ladram e a caravana passa!
Acho muito bem a acaba por ser perfeitamente normal.
Eles querem parceiros com um nível de corrupção semelhante (China, Brasil, Rússia, etc) para não haver grandes entraves nas negociatas!!
E para Portugal, quanta menor exposição a oligarquia e aos humores dos ditadores angolanos, melhor!
Já se sabe que a “soberania de Angola”, ele quis dizer os interesses do regime que tomou conta dos recursos de Angola!
Mais um “erro” do jornalista !
Assim como os assobios e apupos, são sinais de euforia, em Angola quando se tira um país da lista dos principais parceiros, é sinal de que se gosta muito desse país !!! (ironia, claro).
E a frase do novo Presidente acaba em beleza… “(lista dos bons países)…e outros países que não interferem na política angolana” !
Será preciso fazer um desenho para entender a animosidade que continua a existir contra Portugal ?!
… talvez daqui a 500 anos as relações entre os dois países poderão ser de igualdade e sem complexos.