Um menino de dois anos foi esta noite arrastado para a água por um jacaré num resort da Disney em Orlando, na Flórida, e está a ser procurado pelas autoridades norte-americanas.
Em comunicado, o gabinete do xerife do condado de Orange, que abrange a cidade de Orlando, disse que agentes foram destacados para o terreno e água da Lagoa dos Sete Mares, onde o animal atacou a criança.
O incidente ocorreu às 21h30 de ontem (2h30 desta quarta-feira em Lisboa) no Grand Floridian Resort & Spa da Disney World, segundo a CBS e a agência Efe.
O menino de dois anos brincava nas margens da lagoa quando foi atacado pelo animal. Os pais e a irmã mais velha, que estavam no jardim, viram o momento em que o jacaré arrastou o menino.
Desesperado, o pai ainda entrou na lagoa e tentou recuperar o filho da boca do animal, mas sem sucesso, sofrendo pequenos arranhões nas mãos.
Com a zona da lagoa interditada, as buscas prosseguiram durante a madrugada, contando com empregados da Disney, dezenas de fiscais ambientais e caçador de jacarés.
“Já apreendemos quatro jacarés e não conseguimos encontrar nenhuma vestígio da criança”, afirmou Nick Wiley, diretor executivo da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem, que cuida do local e protege o meio ambiente. “Os jacarés tiveram que ser sacrificados para ser analisados”, acrescentou.
“Esta é ainda uma operação de busca e resgate”, afirmou Jeff Williamson, porta-voz do gabinete do condado de Orange. “Neste momento particular, não estamos focados no que vai ser o resultado. Às vezes começamos com o pior, mas estamos à espera do melhor”, afirmou, referindo-se à possibilidade de ainda encontrar a criança com vida.
O xerife do condado, no entanto, afirmou que tinha pouca esperança de que o menino ainda estivesse vivo. “Não é provável que encontremos a criança ainda viva“, acrescentou.
A família, originária do estado de Nebraska, na região central dos Estados Unidos, estava em férias no local desde domingo.
Embora os alligators sejam comuns nas águas pantanosas da Florida, este tipo de incidente não é habitual, não havendo sequer placas no local a alertar para não entrar na água.
ZAP / Lusa / ABr