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Já há acordo de Governo na Alemanha

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European Parliament / Flickr

Angela Merkel e Martin Schulz

Na Alemanha, o impasse durava há quatro meses, mas ao fim de uma noite de negociações, Angela Merkel e Martin Schulz chegaram a um acordo para formar Governo.

A CDU, de Angela Merkel, e o SPD, de Martin Schulz, chegaram esta manhã a um consenso, 48 horas depois do previsto.

Segundo o jornal alemão Spiegel Online, como resultado das negociações, os sociais-democratas, ou seja, o partido de Martin Schulz, fica com a pasta das Finanças.

As negociações foram prolongadas por dois dias devido à necessidade de limar arestas para ultrapassar as divergências entre os conservadores e os sociais-democratas em particular no que dizia respeito a duas exigências do SPD: um prazo não vinculativo para contratos de trabalho e um alinhamento do seguro de saúde privado e estatutário, avança o Expresso.

Para este Governo alemão avançar, segue-se a consulta às bases sociais-democratas. Quer isso dizer que um total de 463.723 sociais-democratas terão de se pronunciar sobre a sua vontade de sustentar, ou não, uma nova coligação governamental para a próxima legislatura de quatro anos.

Contra esta coligação está a juventude do SPD, que tem lançado uma campanha feroz, liderada por Kevin Kühnert, líder da juventude social-democrata.

Os opositores da coligação veem-se, além disso, agora fortalecidos pelos número de novos inscritos no partido, já que, desde o início do ano, o SPD conta com mais 24.339 inscrições.

O resultado da consulta às bases sociais-democratas deverá ser conhecido dentro de três a quatro semanas, esperando-se um resultado para o início de março.

A notícia foi também já confirmada por um tweet da dirigente da CDU de Colónia, Serap Guler, no qual se lê que “a União e o SPD concordaram numa coligação. Os bons resultados precisam de tempo”.

ZAP //

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1 Comment

  1. Boas notícias! Mais terreno conquistado pela Social Democracia e menos peso dos neoliberais, conservadores e sobretudo nacionalistas populistas, na Europa! Só falta tratar da saúde à Hungria, à Polónia, à República Checa e à Áustria: O Eixo do Esterco.

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