Pela primeira vez, os ratinhos com dois pais sobreviveram até à idade adulta, mas os métodos utilizados seriam “impensáveis” de experimentar em pessoas.
Os ratos, cujos pais genéticos são ambos do sexo masculino, sobreviveram até à idade adulta. No entanto, para o conseguir, foi necessária uma extensa modificação genética, entre outras coisas, que nunca poderia ser tentada em pessoas.
Segundo o New Scientist, estes não são os primeiros mamíferos com pais do mesmo sexo — os ratinhos com duas mães foram criados pela primeira vez em 2004 e, embora invulgarmente pequenos, pareciam viver mais tempo do que o normal. Mas criar ratinhos com dois pais revelou-se mais difícil.
No entanto, em 2018, uma equipa liderada por Zhi-kun Li, da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, relatou o nascimento de 12 ratinhos com dois pais, embora não fossem saudáveis e nenhum tenha sobrevivido até à idade adulta.
Agora, a mesma equipa conseguiu criar ratos que sobreviveram até à idade adulta, mas não viveram tanto tempo como o normal e não podem ter descendência própria.
Estes investigadores poderão não ser os únicos a conseguir este feito. Em 2023, uma equipa no Japão anunciou o nascimento de sete ratinhos aparentemente saudáveis com dois pais, mas não sabemos se estes sobreviveram até à idade adulta.
Então, porque é que é tão difícil criar mamíferos com dois pais? E será que um dia o poderemos fazer em humanos para que dois homens possam ter filhos que sejam uma mistura genética de ambos?
A resposta à primeira pergunta é um fenómeno chamado imprinting. O ADN das células contém receitas, ou genes, para a produção de moléculas-chave. Mas não queremos, por exemplo, que as proteínas musculares sejam produzidas numa célula cerebral, pelo que, à medida que as células se desenvolvem em tipos especializados, os genes desnecessários são desligados ou silenciados.
Uma forma de as células o fazerem é adicionando etiquetas químicas ao ADN. Se pensarmos no genoma como um livro de receitas, estas etiquetas são como notas adesivas que dizem “não faças esta receita”. Podem ser adicionadas e removidas numa chamada alteração epigenética, ou seja, sem alterar o ADN subjacente.
Este processo também ocorre no esperma e no óvulo. No entanto, e de forma crucial, os genes que são silenciados no esperma são diferentes dos silenciados nos óvulos, e o padrão distinto de ativação/desativação genómica nestas células é aquilo a que chamamos imprinting.
Assim, se simplesmente juntarmos o ADN de dois machos — ou duas fêmeas — num embrião, este não se desenvolverá normalmente porque alguns genes que deveriam estar ativos estão silenciados e vice-versa.
Porque é que o imprinting acontece? Pensa-se que é o resultado de uma batalha evolutiva entre os sexos. Os machos desligam os genes que limitam o crescimento dos seus descendentes, mas os descendentes que crescem demasiado antes do nascimento podem prejudicar as fêmeas, pelo que estas desligam os genes que aumentam o crescimento do feto à sua custa.
Para criar animais com progenitores do mesmo sexo, é necessário recriar os padrões de impressão masculinos/femininos. Imitar o padrão feminino requer mais alterações do que imitar o padrão masculino, pelo que é mais difícil criar mamíferos com dois pais do que com duas mães.
Katsuhiko Hayashi, da Universidade de Kyushu, no Japão, conseguiu este objetivo encontrando células masculinas que tinham perdido naturalmente o cromossoma Y e gerando óvulos a partir delas — redefinindo assim o padrão de impressão para o dos óvulos — e fertilizando-as depois com esperma.
Hayashi revelou o nascimento de sete ratinhos aparentemente saudáveis em 2023.
Li tem modificado geneticamente os ratos para desativar genes que são normalmente impressos — o equivalente a arrancar páginas do livro de receitas em vez de acrescentar notas adesivas.
Para que os ratinhos com dois pais, ou bipaternais, sobrevivessem até à idade adulta a sua equipa teve de desativar 20 genes — em comparação com três para os ratinhos com duas mães — e mesmo isto não é suficiente.
“É justo dizer que estes ratinhos não eram completamente saudáveis“, diz Li. “É provável que outros genes impressos, para além dos 20 que visámos, possam contribuir para melhorar a saúde destes ratinhos”.
A criação dos ratinhos envolveu também a produção de embriões a partir de óvulos e a recolha de células estaminais embrionárias em várias ocasiões.
“Atualmente, é impensável traduzir o método de gerar animais bipaternais de ratinhos para humanos”, diz Christophe Galichet, do Sainsbury Wellcome Centre, no Reino Unido. Mas os resultados não deixam de ser valiosos.
Por um lado, apoiam a ideia de que o imprinting é o resultado de uma batalha entre os sexos. A equipa de Li descobriu que os ratinhos bipaternais cresciam especialmente depressa e apresentavam anomalias relacionadas com o crescimento excessivo de órgãos.
Mas se o objetivo é permitir que dois homens tenham os seus próprios filhos genéticos, com a ajuda de uma mãe de aluguer, a abordagem de Hayashi é mais promissora, uma vez que pode ser feita sem modificações genéticas.
No entanto, os principais passos do seu processo ainda não podem ser efetuados em pessoas, pelo que ainda estamos muito, muito longe de criar crianças com dois pais genéticos.
Ciência inútil e perigosa. O ser o humano continua a brincar com a Natureza e a querer subverte-la como se fosse um Deus psicopata! Com tantos problemas no mundo dedicam-se a esta estupidez completamente fútil para agradar a gente que vive numa afronta à natureza e à vida! Ganhem juízo!
Em vista de tudo o que ocorre no mundo atual, a saber, o avanço da agenda esquerdista/feminista, que vem demonizando o sexo masculino, com o amparo da mídia, induzindo cada vez mais mulheres, a ter ódio dos homens, criando leis para impedir que os homens se aproximem das mulheres, promovendo e estimulando a homossexualidade, é evidente que o objetivo final desse feminismo misândrico é a extinção do sexo masculino, já explicitado, inclusive, em diversas publicações feministas! E pasme, com a colaboração dos próprios homens! Como agora, nesses estudos, que, à primeira vista, parecem isentos da ideologia de gênero, procurando possibilitar filhos de homossexuais masculinos ou femininos, mas que, na verdade, têm o objetivo de tornar o sexo masculino dispensável, concretizando o sonho feminista de um mundo só de mulheres!