Comandante das brigadas em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, o combatente da Jihad Islâmica — que será um dos responsáveis pelo ataque de 7 de outubro — e três milicianos do Hamas foram mortos.
As autoridades israelitas disseram no sábado à noite que desmantelaram uma célula do grupo islamista palestiniano Hamas, na localidade de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, matando pelo menos quatro pessoas.
Por seu lado, as Brigadas al Qasam, o braço armado do Hamas, reconheceram a morte de três elementos numa operação israelita, que, segundo o grupo, se prolongou durante 15 horas.
Entre os mortos, encontra-se o comandante das brigadas em Tulkarem, Alaa Adib, confirmou o grupo palestiniano.
Além dos três milicianos do Hamas, o Exército israelita disse ter abatido um combatente da Jihad Islâmica, Aiman Zaarab, que dizem ser um dos responsáveis pelo ataque de 7 de outubro, nomeadamente ao kibutz e à base militar de Sufa. Outro presumível miliciano foi detido.
🔴ELIMINATED: Aiman Zaarab
Zaarab was one of the Islamic Jihad Rafah Brigade commanders, responsible for the Islamic Jihad Nukhba force’s attack on Kibbutz Sufa and the Sufa military post during the October 7 massacre.
Along with Zaarab, two additional Islamic Jihad terrorists… pic.twitter.com/Kh5l2Nk7rI
— Israel Defense Forces (@IDF) May 4, 2024
Durante a ação, também ficou ferido um agente da polícia, que foi transportado para o hospital.
As autoridades israelitas procuravam um grupo de jovens acusados de matar, em novembro, um soldado israelita num ataque armado à entrada da aldeia de Beit Lid, este de Tulkarem, e de atacar um veículo em abril, na localidade de Nabi Ilyas, ferindo duas pessoas, uma delas soldado.
As Brigadas al Qasam identificaram os três milicanos mortos como os responsáveis pelas “heróicas operações” de Beit Lid e Nabi Ilyas.
Segundo a agência oficial de notícias palestiniana, Wafa, durante a operação foram usadas unidades de infantaria, drones de reconhecimento, mísseis e granadas, causando a morte a cinco palestinianos (o Exército indicou apenas quatro mortos e um ferido).
A Cisjordânia ocupada vive a maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e este ano pelo menos 167 palestinianos foram mortos por fogo israelita, a maioria suspostos milicianos ou atacantes, mas também civis, segundo a contagem da agência EFE.
Após o ataque do Hamas de 7 de outubro, o Exército israelita intensificou as já frequentes incursões no território, onde já morreram cerca de 500 palestinianos, em incidentes com Israel, principalmente com tropas, mas também com colonos.
ZAP // Lusa
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