Rita Azeredo, investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, conseguiu o primeiro prémio dos “AllTech Young Scientists Awards”, que distinguem as melhores descobertas científicas entre estudantes graduados e estudantes não graduados.
Rita Azeredo tem 26 anos. É uma jovem investigadora em doutoramento em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).
Durante este percurso, Rita desenvolveu uma investigação específica: “A resposta inflamatória do robalo (Dicentrarchus labrax) é regulada de forma diferente pelo triptofano ou pela metionina”, que dá título ao projeto vencedor desta investigadora, submetido ao concurso da AllTech por aconselhamento do seu orientador.
A par do doutoramento, Rita Azeredo desenvolve a mesma investigação no Centro Indisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR).
Para seu espanto, Rita acabou mesmo por vencer o concurso a que se propôs, conseguindo o primeiro lugar nos AllTech Young Scientists Awards – prémios que consagram, a nível internacional, as melhores investigações científicas nas áreas da agricultura, veterinária, nutrição animal, tecnologia de alimentação ou gestão/economia agrícola.
Os AllTech Young Scientist Awards dividem-se, numa primeira fase, por várias regiões: Europa/África/Rússia, Ásia, América do Norte e América do Sul. O concurso está segmentado por duas categorias: estudantes graduados e estudantes não graduados.
O que a fez alcançar este patamar? A biologia marinha, a sua grande paixão e o motor da sua pesquisa. Com este trabalho, Rita percebeu que é possível controlar a resposta imunitária dos peixes através daquilo que eles comem – e substituir macrobióticos por aminoácidos permite esse controlo.
O concurso da AllTech que Rita venceu distingue conquistas científicas de elevada importância.
Depois da fase regional, onde Rita conseguiu o primeiro lugar na categoria Europa/África/Rússia, segue-se a fase global. A investigadora faz parte dos oito candidatos selecionados para esta etapa final, num total de 8800.
Para isso, a investigadora terá que se deslocar a Lexington, no Kentucky (EUA), para defender a sua tese e habilitar-se, assim, ao uma bolsa de 10 mil dólares.
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