Investigação científica da UE vai estar disponível em acesso aberto

QUT Science and Engineering / Flickr

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Os resultados da investigação científica no espaço da União Europeia vão ser disponibilizados de forma aberta para todos os cidadãos no próximo ano.

Este é o objetivo da iniciativa OpenAIRE2020, que inicia em janeiro de 2015 no âmbito do programa Horizonte 2020, sendo para a Comissão Europeia um projeto-chave para unir a investigação à inovação e generalizar o acesso à Ciência.

Os Serviços de Documentação da Universidade do Minho (SDUM) pertencem ao núcleo de coordenação do projeto, sendo responsáveis pela área de serviços de suporte e helpdesk, assumindo ainda as funções de ponto de contacto para Portugal e para o sul da Europa.

Cinquenta parceiros de todos os países da UE e do resto da Europa vão colaborar nesta ampla iniciativa que visa melhorar substancialmente o acesso, a descoberta e a reutilização das publicações e dados científicos. O projeto reúne profissionais de bibliotecas e organizações de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e Ensino Superior, infraestruturas nacionais de informação e ainda peritos em TIC e questões legais.

“Ao financiar este grande projeto, que acompanha a política e o mandato de acesso aberto no âmbito do Horizonte 2020, a Comissão Europeia transmite um forte sinal de determinação em concretizar o seu objetivo de disponibilizar em acesso aberto todos os resultados dos projetos científicos, disponibilizando e devolvendo aos cidadãos e empresas europeias os resultados da investigação financiada através dos seus impostos”, refere o diretor dos SDUM, Eloy Rodrigues.

OpenAIRE2020 é a continuidade da iniciativa OpenAIRE, que já disponibiliza mais de nove milhões de documentos, envolvendo 520 repositórios e referenciando 50 mil organizações e 30 mil projetos. Ao invés de apenas algumas áreas, como acontecia no programa anterior, a partir de 2015 todos os projetos financiados com fundos comunitários deverão ter os seus artigos publicados em acesso aberto.

O portal openaire.eu será a infraestrutura técnica vital para reunir e interligar os conteúdos em larga escala, desde Portugal à Noruega, da Islândia à Turquia.

CiênciaHoje

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