A conclusão do inquérito ao caso Espírito Santo foi novamente adiada. Depois de terem planeado apresentá-la no final deste ano ou no início do próximo, os procuradores esperam concluir a investigação à falência do BES durante o primeiro semestre do próximo ano.
Assim, segundo avança o jornal Público, a equipa titular do processo não vai proferir qualquer despacho, de acusação ou arquivamento, dentro do tempo previsto.
Não é a primeira vez que os prazos da investigação do caso BES derrapam. Da última vez que decidiram adiar a conclusão do inquérito, em julho, o Ministério Público disse estar ainda a aguardar pelo envio das cartas rogatórias da Suíça. A falta de cooperação das autoridades suíças mantém-se.
O Público refere ainda a magnitude do processo, aliada à escassez de meios disponíveis aos investigadores como razões para a falta de celeridade.
Em declarações ao Público, o primeiro-ministro questionou por que razão ainda ninguém foi julgado no caso BES. “Como é que é possível ainda ninguém ter sido julgado no caso BES e o senhor [Bernard] Madoff ter sido condenado em pouco tempo? Foi condenado em pouco tempo, porque fez um acordo de sentença. E isso é muito importante para a credibilidade do sistema, sobretudo em áreas em que o processo de investigação é necessariamente moroso porque é muito complexo”, disse António Costa.
O caso BES tem 41 arguidos. Em causa estão as condições que determinaram a resolução do BES, em agosto de 2014, a insolvência da Espírito Santo Internacional, da Rioforte, da ES Control, da ESFIL e da Espírito Santo Financial Group, no Luxemburgo, bem como da liquidação do Banque Privée Espírito Santo, na Suíça, a liquidação do ES Bank of Panama, no Panamá, e o ES Bankers Dubai, nos Emiratos Árabes Unidos.
Algum dia há-de prescrever, afinal esse é o grande objectivo ou isso ou as famosas penas suspensas, que basicamente não são penas nenhumas!
A vergonha da justiça corrupta portuguesa!
Os Portugueses já estão tão fartos destes “CIRCOS” em torno dos ditos (méga processos) . Ou é falta de meios humanos e técnicos, ou falta de colaboração das Entidades Suíças, e talvez falta de folhas A4 na fotocopiadora !………. A este ritmo, porque não legalizar a corrupção, vigarice, e todo crime económico praticado por estes Srs. Poderosos ?????….. Estes “CASOS” já cheiram tão mal como um cadáver ao sol !
Como diria o andré VERGONHA!
Mas com estas e outras vai somando.
“Espírito Santo Internacional, Rioforte, ES Control, ESFIL, Espírito Santo Financial Group, Banque Privée Espírito Santo, ES Bank of Panama, ES Bankers Dubai”. Os oito braços do polvo. Até parece um filme da máfia.