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Inteligência artificial criou disfarces para o Dia das Bruxas (e saíram fantásticos)

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Um cientista treinou um programa de Inteligência Artificial para inventar ideias de disfarces de Halloween, e os resultados foram… fantásticos. A IA teve dificuldades com disfarces “sexy qualquer coisa”, mas adorou tubarões.

A lista com alguns dos disfarces de Halloween gerados foi publicada no twitter de Janelle Shane e inclui ideias incomuns como a “borboleta da deusa”, o “tubarão vampiro sexy” e o “dragão da liberdade“.

A cientista treina redes neuronais com um algoritmo de aprendizagem para escrever humor, dando-lhes um conjunto de dados que têm que ensinar a imitar.  Shane pediu aos leitores do seu blogue que sugerissem ideias de fantasias de Halloween e acabou por receber cerca de 4500 nomes que ajudaram a criar a base de dados.

Em declarações ao Business Insider, Shane explicou que a criatividade da máquina não é intencional. O seu trabalho baseia-se em inventar novas palavras e fá-lo tão bem que diz ser um trabalho “digno de um ser inteligente“.

A cientista afirma que a abordagem mais simples seria usar uma rede neuronal artificial que soubesse o significado das palavras – como é o caso das que são treinadas para ler – e descobrir como associar palavras semelhantes para criar sentido ao nome do disfarce gerado.

No entanto, Shane queria “uma coisa mais estranha”.

Usei um computador que aprende palavras do zero, letra por letra e sem conhecimento do seu significado. Criei 4500 ideias de fantasias de Halloween e mandei a inteligência artificial descobrir como usá-las”, explica.

Os disfarces mais comuns na sua base de dados foram os mais “clássicos”: 42 tipos de bruxas, 32 fantasmas, 30 piratas, 22 versões do Batman, 21 gatos, 19 vampiros e 17 abóboras. “Existem ainda cerca de 300 figurinos com ‘sexy’ nos nomes”, escreve a cientista no seu blogue.

Algumas das ideias que são sugeridas por seres humanos são um pouco incomuns, indo desde o “Dumbledore sexy” – em referência ao personagem de Harry Potter – até ao “emoji sexy”.

Outras, diz Shane, são difíceis de executar na prática, como o “unicórnio rosa invisível” ou o “lago Michigan”. Estes disfarces inusitados foram sugestões de pessoas reais. “Tudo isto para provar que os seres humanos são muito criativos e que esta tarefa seria complicada para uma rede neuronal artificial”, justifica a cientista.

Shane afirma que no início as fantasias não faziam sentido e entender o significado por detrás delas era muito complicado. Mas o computador foi aprimorando o seu trabalho com o tempo e o resultado final foi surpreendente, dando origem a ideias possíveis de serem concretizadas e muito divertidas.

E então, doçura ou travessura?

1 Comment

  1. Ora aqui está uma coisa extremamente útil… ou não!
    Quando se junta a estupidez natural com a inteligência artificial, o resultado não podia ser muito diferente!…

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