Inovação pode eliminar mil milhões de toneladas de plástico de aterros sanitários

Uma inovação no processo de reciclagem do plástico pode eliminar mil milhões de toneladas de plásticos dos aterros sanitários.

A poluição é um problema sério para o ambiente, afetando consequentemente a humanidade. A reciclagem é uma enorme ajuda, mas atualmente, o seu poder é relativamente limitado. Um recente avanço na reciclagem de plástico, contudo, poderá reduzir a quantidade de plástico em aterros sanitários numa escala de mil milhões de toneladas.

Desde que o plástico chega a um aterro, pode demorar centenas de anos para se decompor. Agora, uma equipa de cientistas pode ter a solução. Os investigadores manipularam uma enzima que pode decompor o plástico numa questão de dias.

Os plásticos podem demorar cerca de 450 anos a decompor-se naturalmente. Uma mera tampa de garrafa, por exemplo, pode levar 150 anos a fazê-lo.

Num aterro sanitário, como o plástico demora muito tempo a decompor-se, acaba por ocupar demasiado espaço. A nova descoberta dos investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, pode mudar a forma como lidamos com o plástico.

“O que estamos a tentar fazer é chegar ao ponto em que podemos ter o que alguns de nós chamam de economia circular de plásticos, onde você tem um plástico, decompõe-no e depois reconstrói-o em algo novo”, disse Andrew Ellington, professor da Universidade do Texas, citado pela estação televisiva WSB-TV.

Basicamente, a reciclagem de plástico descartado consiste em três processos: recolha e separação; revalorização e transformação.

O primeiro consiste na separação dos resíduos de acordo com o seu material; o segundo é a fase na qual o material já separado passa por um processo que faz com que volte a ser matéria-prima; por fim, o terceiro é a fase em que o material transformado em matéria-prima gera um novo produto.

ZAP //

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