Dois bolinhos e dois salgados por 16 euros. Inflação “ataca” no Mercado de Natal

(dr) Envato Elements

Os mercados de Natal que se realizam, nesta época, em várias cidades pelo país são um espaço preferencial para a compra de algumas prendas para esta época. Mas os preços estão pouco convidativos…

Já foi ao mercado de Natal da sua cidade? Se foi, é possível que tenha ficado chocado com alguns dos preços praticados.

Foi isso mesmo que aconteceu ao músico Diogo Clemente, ex-companheiro de Carolina Deslandes, que ficou surpreendido com os valores cobrados no mercado de Natal da Praça da Figueira, em Lisboa.

Diogo Clemente conta que pediu “dois bolinhos e dois salgados” e que o vendedor lhe pediu “16 euros”. “Devolvo e recuso-me a participar disso”, revela o músico numa história que partilhou no Instagram.

O artista conclui, deste modo, que se trata de “uma feira de Natal em Lisboa que é para estrangeiros”. “O valor por salgado é o mesmo que por hora de trabalho em Portugal”, lamenta Diogo Clemente.

“Vi pessoas em estados de esforço no que se propunha ser um domingo humilde, porque o ‘não’ a filhos é difícil e, na verdade, é só uma feira de Natal”, aponta ainda, deixando um apelo em forma de pergunta. “É possível alguém regular isto?”, questiona.

Os mercados de Natal são espaços muito procurados pelos portugueses, nomeadamente para a compra de algumas prendas. Os consumidores continuam a privilegiar as lojas físicas para a aquisição dos presentes de Natal, de acordo com um estudo do Cetelem.

No relatório “Observador Natal 2023”, o Cetelem destaca que 81% dos portugueses prefere comprar as prendas de Natal em lojas físicas, com destaque para as que se situam em centros comerciais.

Contudo, 53% também esperam fazer compras online, um valor que está próximo do verificado em 2022. A maioria dos consumidores que aposta nesta forma de comprar tem entre 35 e 44 anos, e residência no sul do país.

ZAP //

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