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Infarmed pede contenção na compra de medicamento para Parkinson

Universidade Lusíada de Lisboa / Flickr

Maria do Céu Machado, presidente do Infarmed

O medicamento Sinemet, o mais utilizado para o tratamento de Parkinson, está em falta no mercado. Face à rutura de stock, o Infarmed apela a um consumo criterioso, sem corridas às farmácias.

O Infarmed reúne esta sexta-feira com farmacêuticas, associações de doentes e sociedades científicas para tentar encontrar soluções para a falha de fornecimento do Sinemet, que está em rutura devido a um “problema no local de fabrico”, atingindo 45 países – incluindo os Estados Unidos e o Canadá.

Segundo o Jornal de Notícias, a previsão é que este medicamento não esteja disponível entre outubro e o final do ano. O Infarmed apelou esta quinta-feira a um consumo criterioso, sem corridas às farmácias, para retardar a rutura.

Maria do Céu Machado, presidente do Infarmed, estima que o stock existente no país chegue “até fim de outubro, desde que os médicos não comecem já a prescrever para as pessoas fazerem stock em casa e não haja corrida às farmácias por parte dos doentes”.

O Infarmed apela às farmácias e distribuidores para “fazerem uma gestão criteriosa dos stocks disponíveis” e aos doentes para “que esgotem primeiro a medicação que têm em casa e apenas levantem novas embalagens nas farmácias quando for necessário”.

Tal como explicou Maria do Céu Machado, o objetivo da reunião “é encontrar outra farmacêutica” que comercialize um medicamento “o mais semelhante possível”.

No encontro, estarão empresas de genéricos que têm autorização de mercado mas não comercializam este medicamento. No final da reunião serão prestados esclarecimentos pelo conselho diretivo do Infarmed.

Em Portugal, cerca de 80% dos 20 mil doentes tomam Sinemet.

ZAP // Lusa

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