Os técnicos de emergência do INEM estão a ser obrigados a reciclar os materiais de proteção, indo contra as recomendações da DGS.
De acordo com o Jornal de Notícias, falta material aos técnicos de emergência do INEM e, por isso, o organismo está a ir contra as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde a última quinta-feira que as tripulações das ambulâncias de emergência médica (AEM) e dos motociclos (MEM) estão obrigadas a reaproveitar os óculos de proteção, tendo de os mergulhar em lixívia.
O INEM substituiu ainda os fatos impermeáveis por outros em rede e recomenda que as fardas sejam lavadas em casa, até aos 90º.
Segundo o mesmo jornal, os técnicos de emergência do INEM deixaram também de receber toucas e cobre-botas e as luvas de nitrilo foram substituídas pelas de látex.
Em declarações ao JN, Rui Lázaro, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), afirma que o INEM não está a dar resposta às queixas e, portanto, além de estar a ponderar uma queixa à Provedora da Justiça, diz que “os técnicos admitem parar”.
Carlos Silva, diretor da Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), disse ao mesmo matutino que esta entidade vai apresentar uma queixa ao Ministério Público (MP) por ter detetado “falta de equipamentos e violação de protocolos”.
Coronavírus / Covid-19
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