Incêndio na Madeira está por controlar há 48 horas

Elvira Urquijo A. / EPA

Mais de três dezenas de operacionais estavam esta manhã empenhados no combate ao incêndio na freguesia da Ponta do Pargo, concelho da Calheta, zona oeste da ilha da Madeira, e que está ativo há 48 horas.

De acordo com informação disponibilizada na aplicação para telemóvel do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, às 8h encontravam-se a combater o fogo 33 operacionais, apoiados por 15 meios terrestres, de quatro corporações de bombeiros, da Polícia Florestal, do Comando Regional de Operações de Socorro e do Serviço Municipal de Proteção Civil da Calheta.

“Outro teatro de operações é nas Achadas da Cruz [que está situada entre a Ponta do Pargo e Porto Moniz], com 32 operacionais e 10 meios terrestres”, de uma corporação de bombeiros, Polícia Florestal e GNR. Achadas da Cruz é uma freguesia do concelho do Porto Moniz.

O incêndio começou no sítio da Lombada Velha, às 5h16 de segunda-feira, e desde então alastrou a várias localidades da freguesia da Ponta do Pargo, em zonas de mato e floresta, aproximando-se, por vezes com perigo, de algumas residências, devido ao povoamento disperso que caracteriza a região.

Madeira quer permanência de meio aéreo todo o ano

O Governo da Madeira vai “equacionar” a permanência do helicóptero de combate a fogos florestais durante todo o ano na região e não apenas nos meses de verão, como aconteceu nos últimos dois anos, disse esta terça-feira o chefe do executivo.

“A nossa ideia é, no futuro, termos o helicóptero todo o ano e era bom que alguém nos ajudasse no pagamento“, afirmou Miguel Albuquerque, na freguesia da Ponta do Pargo, zona oeste da Madeira, onde continua ativo um incêndio florestal que deflagrou na madrugada de segunda-feira e lavra agora em várias frentes.

O meio aéreo que operou na Madeira em 2018 e 2019, em quatro meses no período de verão, foi totalmente pago pelo Orçamento da Região Autónoma, no valor de 1,2 milhões de euros por ano, situação que deverá manter-se também em 2020.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.