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IKEA vai comprar de volta móveis usados dos seus clientes

A retalhista sueca de móveis IKEA anunciou, esta terça-feira, que vai comprar de volta milhares de peças de móveis usados e comercializados em 27 países, para revenda, reciclagem ou doação para projetos comunitários.

A empresa sueca afirmou que o evento da Black Friday, que decorrerá entre 24 de novembro e 3 de dezembro, vai ser “uma oportunidade para atender às necessidades dos clientes de forma a contribuir para uma economia circular“.

“A economia circular só pode ser alcançada através de investimento e colaboração com os clientes, outros comércios, comunidades locais e governos, para que consigamos erradicar o desperdício e criar um ciclo de reparo, reutilização, renovação e reciclagem”, indicou Pia Heidenmark Cook, diretora de sustentabilidade da empresa.

Quem vender móveis usados da Ikea vai receber um voucher que pode valer até 50% do preço original para comprar novos produtos.

De acordo com a CNN, os produtos vão ser negociados de acordo com sua condição, com os produtos que estão “como novos” a alcançar até 50% do preço original. Móveis em “muito boas” condições podem chegar aos 40% e itens “usados” podem ser negociados por 30% do preço original.

A empresa vincou que está a estudar a melhor forma de prolongar a vida útil dos produtos para a sua reutilização, renovação e reciclagem. Até ao final deste ano, a IKEA conta em abrir a primeira loja de artigos usados, num centro comercial a oeste de Estocolmo.

A partir do próximo ano, a marca sueca terá locais dedicados em cada loja para que as pessoas possam vender móveis antigos e encontrar outros reparados ou renovados.

Com o aparecimento da pandemia do novo coronavírus, as vendas online da retalhista sueca tiveram um grande impulso. Na semana passada, acrescenta a estação televisiva norte-americana, a empresa disse que estas aumentaram 45% nos 12 meses até agosto, impulsionadas por 4 mil milhões de visitas ao seu site.

A IKEA, fundada em 1943 por Ingvar Kamprad, transformou um pequeno negócio de encomendas por correio na quinta da família num império de móveis e artigos de decoração que permite aos clientes montarem os seus próprios móveis.

Atualmente, existem lojas em 40 países e 131 mil funcionários em todo o mundo, sendo que a sede do grupo é em Leiden, nos Países Baixos.

ZAP // Lusa

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