A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) anunciou, esta terça-feira, que abriu um processo administrativo à manifestação dos elementos das forças de segurança que pertencem ao Movimento Zero, tendo pedido informações à Polícia de Segurança Pública (PSP).
“A IGAI abriu um processo administrativo no âmbito do qual solicitou informações à Direção Nacional da PSP”, referiu esta entidade que fiscaliza a atividade das polícias, numa resposta enviada à agência Lusa.
Algumas centenas de elementos da PSP e da GNR pertencentes ao Movimento Zero protestaram durante cerca de 11 horas, esta segunda-feira, numa concentração que começou em frente à Assembleia da República e que depois se espalhou pelas principais vias de Lisboa, num desfile que durou cerca de duas horas e meia e bloqueou o trânsito em plena hora de ponta, não estando este percurso autorizado.
Depois de se manifestarem pelas ruas da capital e de uma passagem pelo Ministério da Administração Interna, os elementos das forças de segurança voltaram para junto da Assembleia da República, onde o policiamento foi reforçado durante a tarde com elementos da Unidade Especial de Polícia, após alguns manifestantes terem vestido o pólo de serviço da PSP e da GNR, bem como colocarem o boné da Guarda Nacional República, o que é considerado uso indevido da farda.
No protesto, ouviram-se incentivos à desobediência e a palavra de ordem mais ouvida foi “Cabrita rua”, referindo-se ao ministro da Administração Interna, a quem também foram dirigidos vários insultos.
Fonte da PSP disse à Lusa que o Comando Metropolitano de Lisboa vai apresentar uma participação ao Ministério Público, uma vez que a manifestação estava apenas autorizada para ser realizada junto do Parlamento.
Segundo o semanário Expresso, as autoridades estão também a tentar averiguar a identidade de um manifestante que foi fotografado a fazer a saudação fascista durante o protesto.
Em declarações ao jornal, fonte oficial da PSP respondeu que “todos os comportamentos estão sob escrutínio” e que certamente irá procurar “identificar as pessoas que tenham apresentado comportamentos que possam constituir ilícitos, sejam polícias ou não”.
A mesma fonte lembrou também que “qualquer manifestação de apoio a ideologias extremistas em Portugal constitui crime“.
Com o lema “Hora de agir – unidos somos a tempestade que os atormenta!”, a concentração foi organizada pelo movimento inorgânico Zero, que surgiu nas redes sociais e que congrega elementos da PSP e da GNR, e exige a atribuição do subsídio de risco e a atualização salarial. O protesto não teve o apoio oficial de vários sindicatos.
O ministro da Administração Interna já admitiu que estão a ser apuradas responsabilidades em relação ao comportamento de alguns elementos das forças de segurança na manifestação.
“Estou certo de que, quer no plano disciplinar, quer no plano do apuramento de responsabilidades de outro tipo, as instituições cumprirão as suas funções“, disse Cabrita.
ZAP // Lusa
Esse manifestante, caso seja algum agente de autoridade, deve ser imediatamente identificado, exonerado da sua função e ser impedido de exercer qualquer cargo público! Menos que isso é… nojneto!
Em primeiro lugar não existe saudação fascista uma vez que o mesmo gesto já vem desde os tempos dos romanos ou até anterior. De qualquer forma uma vez que a UE equiparou o comunismo ao fascismo e muito bem está na hora de ilegalizar e acabar com todos os partidos que defendam esse tipo de ideologia que aliás matou e continua a matar muito mais gente no mundo que os nazis. O comunismo é uma das maiores pragas da humanidade!