O parlamento húngaro aprovou uma lei, na terça-feira, que concede a fundações privadas – cujos órgãos de direção serão escolhidos pelo primeiro-ministro Viktor Orbán – a administração das universidades e instituições culturais do país.
Segundo o Público, a lei foi aprovada com 134 votos a favor contra 59, onde dois terços dos lugares são ocupados pelo partido ultraconservador Fidesz, de Orbán. O Governo visa, assim, “repensar o papel do Estado” na educação e “reforçar a identidade nacional”, para que as fundações defendam “a sobrevivência e o bem-estar da nação”, avançou a Reuters.
Esta decisão é criticada pela oposição, que vê a independência académica em risco. O LMP considerou a aprovação da lei como um “dia negro” no cenário político húngaro. “O primeiro-ministro Viktor Orbán orgulha-se de tomar decisões contrárias aos interesses nacionais húngaros”, comentou o líder do partido, László Keresztes.
Os críticos defendem ainda que Orbán – no poder desde 2010 – pretende continuar a promover a sua ideologia conservadora e cristã. Ao longo do tempo, o primeiro-ministro tem aumentado o seu poder na a imprensa, na investigação científica e na Justiça.
“Eles não fazem segredo disto: querem assumir o poder intelectual depois do poder político e económico”, disse à Reuters uma antiga ministra do primeiro governo de Orbán em 1998, Attila Chikan.
Das 32 fundações nomeadas, 21 vão ficar a controlar altas instituições no sector da educação, afetando 70% dos estudantes na Hungria. O Governo planeia reorganizar e renovar as universidades, com um investimento de 3,3 mil milhões de euros do Fundo de Recuperação da União Europeia.
Não sei qual é o problema…
Em Portugal quem escolhe a gestão das universidades do estado não é o governo?
E todos sabemos que a gestão tem de ser ideologicamente concertada com o poder vigente.
Ah e tal, mas o Orban…a direita…
Do Maduro, do Canel, do Jimping, do Kim e dos outros ditadores de esquerda que escolhem tudo e todos, desde educação e ensino superior para se perpetuarem no poder, desses nem piam!
Pois… nota-se que não sabes, mas, achas que o governo e fundações privadas são a mesma coisa?!
O facto de referires, no mesmo comentário, o Orban, o Kim, Maduro, etc, já devia ser suficiente para perceberes qual é o problema!…