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Húngaros querem proibir logótipo da Heineken (e outros “símbolos comunistas”)

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A estrela vermelha presente no logótipo da cerveja Heineken, da marca de calçado Converse e da água mineral San Pellegrino está em perigo na Hungria, já que o parlamento do país vai debater, a partir desta terça-feira, a eliminação de “símbolos totalitários”.

A proposta partiu de deputados do partido conservador húngaro, no governo, que conta com grande maioria na câmara, e está a ser chamada pela imprensa de “lex Heineken“.

A proposta tem como objetivo retirar de circulação ícones como a suástica nazista, a foice e o martelo comunistas, entre outros símbolos com conotação política ou ideológica.

Alguns parlamentares, no entanto, afirmam que se trata apenas de uma lei que pretende eliminar a “poluição visual” provocada por estes símbolos, e que não visa nenhuma empresa específica.

O vice-primeiro-ministro do país, Zsolt Semjen, foi o responsável por atrair a atenção para a cervejaria holandesa, ao mencioná-la numa entrevista.

“No logótipo da Heineken aparece a estrela vermelha, o que é um evidente símbolo político“, disse o representante do governo.

Se aprovada, a lei será aplicada a partir do início de 2018, e prevê sanções económicas e pena prisão até dois anos, em caso de incumprimento. No entanto, segundo os deputados conservadores, nenhum produto será proibido.

ZAP // EFE

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3 Comments

  1. Bom se a super bock tivesse uma cruz de cristo, provavelmente alguém de esquerda já teria vindo dizer que deveria ser retirado. Por isso, apesar de achar um exagero considero que os húngaros até podem ter alguma razão…

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