O novo “Regulamento interno de utilização e conservação do fardamento e cacifo” do hospital de Cascais determina algumas proibições que o sindicato dos Médicos diz ser um “exemplo escandaloso de prepotência”.
No novo “Regulamento interno de utilização e conservação do fardamento e cacifo, o hospital de Cascais, que é uma parceria público-privada entregue ao grupo Lusíadas Saúde, aprovou algumas medidas que estão a escandalizar o sindicato dos Médicos.
“A maquilhagem deve ser discreta, o batom e sombras em cores nude, base, lápis e rímel adequados à fisionomia de cada pessoa e não podem ser usados piercings, jóias, tatuagens de qualquer tipo em locais visíveis do corpo”, lê-se no novo regulamento.
Além disso, é obrigatório o uso de rabo de cavalo caso o comprimento do cabelo ultrapasse os ombros, o desodorizante não deve ter cheiro e o perfume deve ser o mais leve, fresco e agradável possível, de modo a não incomodar os pacientes.
Segundo o Correio da Manhã, chinelos, sandálias e botas estão também proibidos. Os homens devem usar meias lisas e discretas (de preferência azuis escuras), enquanto que as mulheres devem usar collants em tom natural ou azul escuro e camisa abotoada ao nível do peito.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul considera este documento “intolerável num Estado democrático”, afirmando que “constitui um atentado à Constituição da República“.
Ao CM, João Proença, do SMZS, afirma que é um exemplo “escandaloso de prepotência e de militarização da vida hospitalar” e que, dado que é uma parceria público-privada, deveria ter regras públicas.
A aprovação deste novo regulamento é, no entender do sindicato, “mais um triste exemplo da impunidade de que gozam as parcerias público-privadas”.
Em comunicado, citado pelo jornal, o SMZS exige “aos poderes legalmente estabelecidos a imediata anulação deste tipo de chantagem e assédio nos locais de trabalho”, e deixa várias questões: “Quem vai decidir se o perfume é leve, fresco e agradável? Se as jóias são simples e discretas? Quem vai medir a altura das saias?”, questiona.
A farda do hospital tem um período de vida útil de 24 meses. Além das medidas, o sindicato denuncia ainda o facto de, se o trabalhador necessitar de uma nova farda antes de terminado esse período, ter de ultrapassar uma série de burocracias. Acresce ainda o facto de os custos de arranjos necessários à farda ficar a cargo de cada trabalhador.
Acho muito bem. É uma pouca vergonha aquilo que se vê nos nossos hospitais. Eu até fico mais vezes doente só para ir ver aquelas médicas todas turbinadas.
O sindicato dos médicos escandalizado? são uns sem vergonha, possivelmente os que usam brincos nas orelhas e nos lábios, e tatuados dos pés á cabeça ´se devem sentir incomodados.
Finalmente uma entidade com força para estabelecer regras responsáveis, éticas e sérias. Apesar de poder haver uma ou outra regra que deveria ser melhor analisada (como o caso de uma farda ter vida útil 24 meses, o que pode não acontecer), no geral é um bom exemplo do que deveria haver neste pais.
Médicas de minis sais, cheirosas e maquilhadas, até podem fazer bem a algumas maleitas de coração e sempre uma lavagem aos olhos e curar alguns males!
Acho que eram todas oftalmologistas… faziam bem à vista.
Eu acho bem tais medidas sobretudo no que toca a mini-saias, é que assim evitam-se menos repetições de ataques cardíacos por parte dos doentes internados e os médicos aqueles que não são maricas também poderão estar mais atentos ao trabalho.
Faltou assinalar uma exigência/dever: UNHAS CURTAS e PROIBIÇÃO DE UNHAS ARTIFICIAIS.
Não é que eu não goste de ver uma enfermeira linda, mas quando quero ver algo mais, vou a um cabaré ou club noturno daqueles bons!
assim a menos queixas de assedio 😉
O Papa usa saias e até lhe fica muito bem.
Nós queremos as freiras e as escuteiras no SNS.
Caiscais ao (P)oder