Um homem armado fez vários reféns num autocarro no Rio de Janeiro, no Brasil. Identificando-se como polícia militar, o sequestrador entrou no veículo com gasolina e com uma arma que se veio a revelar ser um brinquedo. Acabou por ser abatido pela polícia.
O incidente ocorreu cerca das 6 horas locais (10 horas em Lisboa) e o assaltante ter-se-á apresentado como elemento da polícia militar quando ordenou a paragem do autocarro, imobilizando a viatura no tabuleiro da travessia da Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro.
Ao cabo de cerca de três horas e depois de ter libertado seis reféns, o sequestrador acabou por ser baleado pela polícia militar. Foi num momento em que saiu do autocarro para atirar um saco às autoridades.
O homem foi atingido por um atirador de elite da polícia e acabou por ser dado como morto ainda no local, conforme avança a Globo. De acordo com a estação de televisão, o sequestrador tinha uma arma de brincar.
Não se conhece ainda a motivação do sequestrador.
Enquanto decorria o sequestro, a porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, Sheila Sena, citada por vários media brasileiros, referiu que o homem “se identificou como policial militar”. “Ele parou o ônibus [autocarro] da Galo Branco na Ponte Rio-Niterói” e ameaçou despejar “gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo”, realçou Sheila Sena.
As negociações levadas a cabo pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) ainda motivaram a libertação de seis reféns. Mas, ao cabo de pouco mais de três horas, o sequestro terminou com a morte do atirador.
Não houve mais feridos entre os cerca de 30 passageiros do autocarro.
O caso provocou um grande constrangimento de trânsito naquele que é um dos principais acessos do Rio de Janeiro, sobre a baía de Guanabara, que tem já vários problemas de mobilidade.
A Globo anunciou “81 quilómetros de engarrafamentos” devido ao sequestro, frisando que “a média de congestionamentos nas últimas três semanas é de 49 quilómetros”.
ZAP // Lusa
Às 09:04hs (Brasília/BR) um atirador de elite da pm do Rio faz disparos e mata o sequestrador.
Nenhum dos 31 reféns saiu ferido.