IRNA/Al Arabiya
Amou Haji
Considerado o “homem mais sujo do mundo”, Amou Haji morreu este domingo após ter tomado o primeiro banho em décadas.
Amou Haji tinha um título que poucos deviam invejar. O iraniano era conhecido como “o homem mais sujo do mundo”. Morreu no domingo aos 94 anos de idade, na aldeia de Dejgah, na província de Fars.
Durante décadas, Haji evitou comer alimentos frescos e tomar banho, com medo de ficar doente. O iraniano viria a quebrar esse hiato de higiene, que, aparentemente, se revelou fatal.
“Pela primeira vez há alguns meses, os aldeões levaram-no a uma casa de banho para se lavar”, relatou a agência IRNA. “Pouco tempo depois, adoeceu e, finalmente, no domingo… desistiu da sua vida”.
A última vez que Haji tinha tomado banho, os Beatles estavam a escrever as suas primeiras músicas e Pelé ainda não tinha jogado no seu primeiro mundial, em 1958.
Um documentário intitulado “A Estranha Vida de Amou Haji” foi lançado em 2013 e revelava detalhes da história do “homem mais sujo do mundo”.
Amou Hajji nunca casou e não teria família. Os moradores de Dejgah cuidavam de si e até lhe construíram um barraco de cimento para ele poder pernoitar. Antes disso, Haji dormia num buraco no chão, segundo o The Telegraph.
Haji diz que escolheu viver assim depois de passar por alguns problemas emocionais durante a juventude e que desde então se isolou, detalha o Daily Mail.
Quando precisava de um corte de cabelo, queimava o cabelo no fogo. No inverno, usava um capacete de guerra para se proteger do frio.
Haji era claramente um homem excêntrico e o hábito de não tomar banho não era o único que provava isso. O iraniano também costumava fumar até cinco cigarros de uma vez ou fumar estrume a partir de um tubo de metal.
Lendas locais também sugeriam que o homem comia animais atropelados, sendo que a sua iguaria favorita era porco-espinho podre. Diz-se ainda que bebia cinco litros de água por dia, recolhida de poças através de um balde enferrujado.
No início do ano, médicos de Teerão analisaram o estado de saúde de Haji e descobriram que estava perfeitamente saudável, apesar do seu estilo de vida pouco ortodoxo.
Fooooda-se!!!! Se passa-se um dia sem o corpo ver a água, já se fede mais do que um gambá, imagina o quão “cheiroso” deveria ser esse senhor… Fffoooooddddaaaaa-sseeee
Este gajo era contra as multinacionais que vieram promover a ideia que um gajo tem de se lavar. Ele foi o primeiro a criar uma teoria da conspiração. Agora há uma série de seguidores: no COVID, na guerra da Ucrânia…
Ao que parece, ao fim de alguns dias há uma estabilização dos nossos microorganismos e deixamos de cheirar mal. Como a maior parte dos animais saudáveis, não cheiram necessariamente mal. Agora quando removemos os microrganismos que vivem em harmonia connosco rompemos o equilíbrio e rapidamente passamos a cheirar mal. E perdemos defesas. Não me surpreende que o homem tenha morrido pouco depois do banho. Nessa situação é um erro lavar-se, especialmente com produtos industriais.
OK , mas um pouco de tento na escrita , o seu comentário cheiraria menos mal !
A mim também não me admira nada que este senhor tenha morrido pouco tempo depois de ter tomado banho. É só pensar um bocadinho: se ele viveu até aos 94 anos neste estado e permaneceu sempre saudável, após a remoção da “camada protetora” da pele e, obviamente, do organismo, ele ficou indefeso e sujeito a doenças. Tanto que veio a óbito.
Deixa-me pensar um bocadinho. Então ele tinha lixo a tapar o nariz e a boca para não lhe entrar bicho para dentro do corpo, e com o banho o lixo saiu da boca e do nariz e ele morreu com o bicho? É isso?
Tanto espalhafato para quê ? ….. Morreu mas morreu limpo isso é que importa!