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Homem na Pensilvânia fingiu ser a mãe morta para votar em Trump

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Ken Cedeno / Pool / EPA

Em 11 de novembro, a campanha de Trump enviou um e-mail aos seus apoiantes, alegando ter descoberto três casos de fraude eleitoral.

A campanha revelou, de acordo com o Business Insider, que as identidades de três pessoas mortas foram usadas para votar ilegalmente no estado norte-americano da Pensilvânia: John Granahan, Judy Presto e Elizabeth Bartman, que já morreram há vários anos.

A campanha de Trump estava convencida com um caso em particular: um voto ilegal foi lançado em nome de Elizabeth Bartman. Os procuradores alegam que o seu filho, Bruce Bartman, se fez passar por ela para votar por correio.

“Elizabeth Bartman, de Drexel Hill, Pensilvânia, registou-se para votar em setembro de 2020 e votado na eleição da semana passada, embora tenha morrido em 2008. O Philadelphia Inquirer publicou um obituário após a morte de Bartman”, observou a campanha de Trump.

No entanto, a campanha de Trump não incluiu um detalhe importante: Bartman deu a cédula ilegal em nome da sua mãe morta para votar no presidente Donald Trump.

O voto de Bartman no nome da sua mãe foi descoberto pelo jornal norte-americano The New York Times, que perguntou aos funcionários do condado sobre os nomes na lista da campanha de Trump.

“Ele estava zangado com as pessoas a criticar o presidente e reclamando do processo eleitoral e queria fazer o que considerava desobediência civil, registando a sua mãe e votando por eça”, disse o advogado Samuel Stretton. “Estava totalmente enganado.”

Os procuradores do condado de Delaware disseram que o voto de Bartman foi o único caso de fraude eleitoral verificado depois de examinar centenas de denúncias.

O presidente eleito Joe Biden acabou por vencer a Pensilvânia por 82 mil votos. Assim, os três votos que a campanha de Trump afirma terem sido ilegais não teriam influenciado o resultado da eleição.

A campanha de Trump já fez várias afirmações falsas sobre pessoas mortas a votar em eleições. Em novembro, divulgou uma lista desses nomes nas listas de eleitores da Geórgia, mas relatórios subsequentes descobriram que essas pessoas estavam vivas.

Maria Campos, ZAP //

5 Comments

  1. É assim, não querem ver o óbvio, desviam o foco para o que não é o foco, chama-se manipulação e é um simples Gaslighting, o Biden passa por alguém que não é mas isso faz parte do script…

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