No aniversário do bombardeamento atómico, Hiroshima pede eliminação de armas nucleares

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Nuvem sobre Hiroshima, logo após o lançamento da bomba atómica em 1945

O ataque dos Estados Unidos a Hiroshima, a 6 de agosto de 1945, matou 140 mil pessoas. autarca da cidade japonesa e o primeiro-ministro aproveitam a data para renovarem os pedidos para a eliminação das armas nucleares. 

Hiroshima assinala esta terça-feira, 6 de agosto, o 74.º aniversário do bombardeamento atómico da cidade japonesa, com o autarca da cidade a renovar pedidos para a eliminação das armas nucleares.

O prefeito Kazumi Matsui manifestou, durante o discurso de paz, a preocupação sobre a ascensão da “política egocêntrica no mundo” e instou os líderes a trabalharem firmemente para alcançar um mundo sem armas atómicas.

Por outro lado, exigiu que o Governo do Japão represente as vontades dos sobreviventes do bombardeamento atómico e assine um tratado da ONU de proibição de armas nucleares.

O primeiro-ministro Shinzo Abe demonstrou a sua determinação em atuar como ponte entre os Estados com armamento nuclear, promovendo um diálogo saudável. “Temos de trabalhar para que esta nova era seja pacífica e esperançosa”, sublinhou durante a cerimónia.

O ataque dos Estados Unidos a Hiroshima em 6 de agosto de 1945 matou 140 mil pessoas. Uma outra bomba caiu três dias depois, em Nagasaki, matando mais 70 mil, antes da rendição do Japão acabar com a Segunda Guerra Mundial.

A cerimónia do aniversário de Hiroshima aconteceu horas depois de a Coreia do Norte ter efetuado mais um teste de armamento, que traduz o impasse nas negociações sobre a desnuclearização da península coreana.

ZAP // Lusa

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