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Hillary Clinton diz que é “profundamente preocupante” reabertura caso dos e-mails

Chad J. McNeeley / Wikimedia

Hillary Clinton, ex-vice-presidente de Barack Obama, ex-primeira-dama dos EUA, agora candidata a presidente

Hillary Clinton, ex-vice-presidente de Barack Obama, ex-primeira-dama dos EUA, agora candidata a presidente

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, considerou hoje um caso “sem precedentes” e “profundamente preocupante” a reabertura da investigação do FBI aos seus e-mails.

“É muito estranho que uma coisa assim seja publicada, com tão pouca informação, pouco antes de uma eleição”, disse a candidata a Presidente num comício em Daytona Beach, Florida.

Hillary Clinton referia-se à carta que o diretor do FBI, James Comey, enviou ao Congresso, a dizer que os investigadores terão descoberto novas mensagens “pertinentes” ligadas ao caso dos e-mails.

E acrescentou a candidata: “Na verdade não é só estranho, é sem precedentes e é profundamente inquietante, porque os eleitores merecem conhecer os factos como um todo. Já pedimos ao diretor Comey para que explique tudo agora, para meter tudo em cima da mesa”.

Donald Trump também já comentou a carta do FBI, sugerindo que a reabertura da investigação, a 11 dias das eleições, só pode ser justificada por um “crime atroz” de Hillary Clinton.

O FBI tem analisado o possível uso inapropriado de informação classificada por parte de Hillary Clinton quando era secretária de Estado.

O caso foi encerrado, mas agora terão surgido novas informações, segundo o FBI.

Entre 2009 e 2013, quando dirigia a diplomacia dos EUA, Hillary Clinton utilizou um endereço de correio eletrónico privado, [email protected], através de um servidor privado instalado no seu domicílio em Nova Iorque, em vez de ter usado uma conta governamental.

Segundo alguns analistas, o uso do servidor privado poderá potencialmente ter exposto à pirataria informações confidenciais do governo norte-americano.

A candidata democrata à Presidência apresentou as suas desculpas neste assunto, mas continua a sustentar que não fez nada de ilegal.

O chefe do FBI, James Comey, é um jurista republicano, ex-procurador federal e antigo vice-ministro da Justiça.

/Lusa

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