DGS confirmou pela primeira vez que há casos suspeitos da doença. Uma das crianças apresentou um teste positivo ao adenovírus.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou, pela primeira vez, que há casos suspeitos de hepatite aguda infantil em Portugal.
São quatro crianças, entre sete meses e oito anos, que apresentaram sintomas no mês passado, em Abril, e estiveram internadas.
No entanto, nenhuma das crianças apresentou complicações graves e todas já recuperaram do quadro clínico, indica a DGS, em comunicado.
As crianças apresentaram teste negativo para hepatite A, B e C e SARS-CoV-2. Mas um dos casos suspeitos testou positivo para adenovírus – aguardam-se resultados da sequenciação.
O adenovírus pode estar na origem deste surto de hepatite aguda infantil, embora a sua origem ainda não esteja comprovada.
Apesar de recuperadas, o quadro clínico destas quatro crianças era de hepatite aguda e, por isso, “está em curso a avaliação laboratorial complementar e a avaliação epidemiológica”.
Estão em investigação “factores epidemiológicos como viagens ou ligações entre os casos, em colaboração com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças”.
Os casos suspeitos foram identificados nas regiões de saúde do Norte, Centro, e Lisboa e Vale do Tejo (um caso em cada zona).
Esta informação actualiza uma indicação dada no dia anterior: o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças havia registado dois casos suspeitos em Portugal.
A DGS reforça recomendações, perante nova doença com origem desconhecida: higiene das mãos, etiqueta respiratória, arejamento e ventilação dos espaços interiores, limpeza e desinfecção frequente de equipamentos e superfícies.
Já foram identificados pelo menos 228 casos de hepatite aguda infantil, em 20 países (europeus, na maioria). Já morreu uma criança e outros quatro falecimentos estão a ser investigados.
Está escrito nos efeitos secundários das vacinas, só não vê quem não quer. Já era de esperar. Hepatites, miocardites, avc’s, dores musculares, arritmias, cansaço geral…