Em Whittier, uma pequena localidade com mais de 250 habitantes no Alasca, 80% das pessoas vivem no mesmo prédio. Além das habitações, o edifício tem vários serviços essenciais, como uma escola, um supermercado, correios e uma igreja.
A Torre Begich dá teto a quase toda a população de Whittier, no Alasca (EUA). Aliás, praticamente, pode dizer que a Torre Begich é o teto de Whittier.
Originalmente construído na década de 1950 para uso militar, este edifício com 14 andares foi convertido em casas depois de a base ter sido desativada. Mas o prédio é muito mais do que habitação.
A Torre Begich tem também os serviços essenciais de uma cidade, como uma escola, um supermercado, correios, lavandaria uma igreja. A vida em Whittier é feita ali.
Segundo o O Antagonista, o clima rigoroso da região e a geografia restrita do vale onde Whittier se situa são fatores que contribuem para esta congregação num único edifício.
No inverno, as temperaturas mínimas superam os 20ºC negativos, os ventos atingem os 96 quilómetros/hora e chega a hver nevões com mais de seis metros.
Fora do edifício, resistem apenas algumas famílias em moradias unifamiliares, localizadas a poucos metros entre si.
Com cerca de 263 habitantes, a cidade fica a aproximadamente 100 km de Anchorage – a maior cidade do Alasca.
Apesar da sua beleza natural, os habitantes do Alasca enfrentam desafios como o elevado custo de vida e o isolamento de muitas comunidades, diz a Europa Press.
Mas a vida em Whittier é marcada por união e um grande espírito comunitário, com eventos sociais que incentivam a interação entre os seus residentes.
A maioria dos habitantes do Alasca vive em Anchorage. A capital, Juneau, só é acessível por mar ou ar devido à sua localização geográfica. Whittier foi pensada e desenvolvida nos tempos da II Guerra Mundial como um porto estratégico de águas profundas para o transporte de tropas e suprimentos.