Sem-abrigo com quartos improvisados dentro das instalações do aeroporto do Porto desde o início do ano. ANA só agora começou a enfrentar o problema “por questões de saúde pública”.
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem vindo a tornar-se cada vez mais um refúgio improvisado para dezenas de sem-abrigo.
Os “quartos” improvisados dentro do aeroporto do Porto, denunciados pelo JN em fevereiro, estarão agora a ser enfrentados pela autoridade responsável pelos aeroportos portugueses, ANA, que decidiu intervir e limpar as áreas devido a problemas de saúde pública.
Vários espaços estariam a ser usados para consumo de droga e como instalações sanitárias improvisadas. Se antes a ANA não respondeu aos pedidos de esclarecimento do JN, e a situação manteve-se praticamente inalterada até ao início deste mês, mas recentemente a gestora dos aeroportos começou a realizar limpezas regulares.
Um aviso afixado em diversas portas do aeroporto explica que, desde o dia 10 deste mês, “por questões de saúde pública”, a empresa iniciou a “limpeza frequente destas áreas” e que quaisquer objetos abandonados seriam recolhidos e deitados ao lixo.
Após as limpezas, os espaços ficaram livres, mas há relatos de que alguns voltam após a higienização dos locais. A resposta dada a estas pessoas em termos de apoio social não foi esclarecida.
A Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço do Comando Metropolitano do Porto da PSP confirmou à Câmara da Maia que, em fevereiro, havia 51 pessoas a usar o aeroporto como local de permanência e pernoita.
A autarquia esclareceu que “apenas quatro tinham ligação ao concelho da Maia”, estando sob o acompanhamento dos serviços de ação social da Câmara: “Dois encontram-se a residir com familiares, um está com a companheira na Trofa, e um quarto está em paradeiro desconhecido”, informou um representante ao JN.
Fernando Paulo, responsável local, defende a necessidade de uma “convergência de esforços” para resolver a situação: “Se cada um dos municípios cumprir a sua parte, todos em conjunto podemos diminuir o número de pessoas que vivem em grandes vulnerabilidades”, concluiu. A ANA voltou a não responder ao JN.
Ofereçam trabalhos a essas pessoas. Limpeza, por exemplo. Ou carregamento de bagagens. Se tiverem um trabalho, talvez consigam um alojamento digno.
isso era se eles quiserem trabalhar, eles querem estar assim, passa no parque de campismo dos anjos e oferecer trabalho a ver se querem
Quem os meteu em Portugal foi Marcelo e os principais partidos presentes na assembleia da república. Esqueceram-se de os levar para casa deles.
Porque existe falta de polícia! Se pagassem melhores salários, já não havia falta. E mudassem as leis, dar força há polícia. Os dilinquentes chegam aos tribunais , passa a inquérito. E daí a três anos é o julgamento. Pena suspensa e já está. País das bananas, como dizem os estrangeiros.
Coitados dos que não teem sorte na ViDA!.