Há um novo caso Alexandra Reis: pré-reforma ilegal de 1,35 milhões de euros

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nieske / Flickr

Um acordo de pré-reforma de um ex-administrador da TAP, no valor de 1,35 milhões de euros, foi considerado ilegal. É um novo caso Alexandra Reis.

Maxiliman Otto Urbanh, antigo administrador da TAP, saiu da companhia aérea com um pré-acordo de reforma de 1,35 milhões de euros. A informação foi revelada pela deputada bloquista Mariana Mortágua durante a comissão de inquérito à TAP.

O acordo foi selado em 2018 e o dinheiro deveria ser entregue entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022. Entretanto, os advogados da TAP consideraram o acordo ilegal e procuram agora a devolução desse valor.

Este é um caso semelhante ao de Alexandra Reis, que saiu da companhia aérea e que também viu anulada a sua indemnização de 500 mil euros.

De acordo com o Público, o contrato do diretor executivo comercial incluía um salário de 420 mil euros por ano (30 mil euros por mês), um prémio que podia ir até 315 mil euros, um subsídio mensal para o filho (de 1.000 euros por mês), um subsídio anual de alojamento de 84 mil euros, entre outras regalias.

Em 2017, é nomeado chief strategy office, resultando numa redução temporária da pré-reforma. A remuneração nesta função era de 84 mil euros. Durante este mandato, recebeu a reforma a título de pré-reforma de 21 mil euros, voltando depois aos 27 mil euros, explica o matutino.

O acordo terá sido declarado nulo pelo facto do antigo administrador ter mudado de funções para conseguir a pré-reforma, disse o administrador financeiro da TAP, Gonçalo Pires, durante a comissão de inquérito.

Gonçalo Pires considerou o montante “bastante avultado” e salientou que os “advogados concluíram que era ilegal”. “Teremos de recorrer ao tribunal para recuperar esse dinheiro”, acrescentou.

Maxiliman Otto Urbanh era próximo de David Neeleman, antigo acionista da TAP. Foi em dezembro de 2018 que assinou um acordo de pré-reforma com suspensão da prestação de trabalho no valor de 1.350.545 euros.

 

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) calculou em 450.110,26 euros o valor da indemnização que Alexandra Reis terá de devolver à TAP.

Quando saiu da TAP, em fevereiro, Alexandra Reis fê-lo por divergências com a presidente executiva. A CEO quis afastá-la, mas houve negociação para que não houvesse destituição, mas sim uma renúncia, obtendo uma indemnização.

ZAP //

6 Comments

    • A TAP é um COVIL DE LADRÕES. Essa porcaria que desapareça quanto antes. E o indiano ainda quer ficar lá com uma percentagem ! Para quê? Para depois voltar a ir buscá-la para meter lá mais boys e ladrões?

  1. Esta indemnizaçao, representa mais de 55 anos de trabalho de um funcionário que ganhe 750€ por mês.
    VERGONHA, é política!!!

  2. A TAP é uma das maiores Empresas Portuguesas (e do estado Português) onde Teem “ESCOLA PARA LADRÕES ”
    Como é possível Funcionários terem Indemnizações de tal VALOR? COMO????
    Os Pobres, os Doentes, os IDOSOS, Crianças, pessoas sozinhas no mundo sem poderem trabalhar mais pela saúde, a passarem fome….
    E o Estado, Seg. Social….O que DIZ?????????
    “NAO Temos Dinheiro!”
    Mas TÊM DINHEIRO para Pagar Ordenados de 30 mil euros, mais Alijamento, mais prós filhos, Prémios….resumindo por mês ganham uns 130 mil euros de Ordenado e ao fim de uns 4 anos dizem , que vão embora e levam Indemnizações de MILHÕES!!!!!

    A CULPA é nossa!
    Se o POVO se Juntasse, como em França e exigisse que as coisas mudassem, mas tudo fala fala fala….. e NINGUÉM FAZ NADA!
    Meu País cada vez PIOR !
    E ninguém, ninguém se Digna a mudar!
    Como é que as pessoas não enlouquecem ao saber disto?
    Qualquer um a passar dificuldades, fome, sem tecto…se revolta mas se for apanhado no Super a roubar comida, é insultado, é desprezado, humilhado….e vai preso!
    Mas estes SAMSUNGAS , MONSTROS …. a eles nada lhes acontece!
    Acontece sim, ROUBAM ainda mais e o “Estado” dá-lhes mais ainda…. para a família, amigos….ficarem bem de vida!
    Amei e amava meu País, hoje tenho vergonha de Portugal!
    Aliás, sempre calei mas não calo mais! Em criança os que deviam Proteger, violação, usavam, vendiam-nos…. Polícias, Assistentes Sociais, Médicos do Estado, etc…. mas como se sabe, Portugal é só Lisboa e comunicação, justiça….só “falam” se houver “intervenientes” famosos ou conhecidos…caso contrário, as crianças, adolescentes, jovens…Não têm direito a um pedido de desculpas por parte do Estado, nem que a verdade se saiba… Como agora tudo falou da Igreja, porquê? Porque um “maioral” foi acusado, caso contrário continuava tudo igual…

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