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Cientistas têm uma nova forma de detetar os esquivos e indescritíveis neutrinos

Uma equipa de cientistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, acaba de apresentar um novo procedimento que pode ajudar a detetar os neutrinos de alta energia, raras partículas subatómicas até agora indescritíveis.

Os neutrinos têm sido uma “dor de cabeça” para a comunidade científica. Estas pequenas partículas subatómicas são tão pequenas que são capazes de passar através da matéria, a atmosfera, o corpo humano e até a Terra sem serem detetados.

Nos últimos anos, várias equipas de cientistas têm desenvolvido procedimentos para tentar detetar e descrever esta partícula, mas sem sucesso. Agora, uma equipa de cientistas de Ohio apresento um novo procedimento, baseado em ecos de radar, que pode ajudar a encontrar estas partículas esquivas.

“Estes neutrinos são partículas fundamentais que não entendemos”, começou por explicar Steven Prohira, um dos cientistas envolvido na nova investigação, cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica especializada Physical Review Letters.

“E os neutrinos de energia ultra alta podem dizer-nos coisas sobre grandes partes do Universo às quais não podemos aceder de outra forma. Precisamos de descobrir como é que podemos estudá-los. E é isso que este procedimento visa fazer”, continuou, citado em comunicado de imprensa da universidade norte-americana.

Os neutrinos de energia mais elevada têm uma maior probabilidade de colidir com os átomos e estas colisões podem causar uma cascata de partículas carregadas, como se de um “orvalho gigante” de partículas se tratasse, explicou Prohira.

E estas cascatas podem ser muito úteis: se os cientistas conseguirem detetar a cascata, podem então chegar à deteção de um neutrino, frisa a Europa Press.

Até agora, os cientistas não conseguiram detetar nenhum neutrino de alta energia.

ZAP //

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