Os arqueólogos pensavam que, por ter sido encontrada num cemitério Viking na Dinamarca, esta mulher pertencia a este grupo de guerreiros. Estavam enganados: afinal, esta mulher era de origem Eslava.
Quando os arqueólogos descobriram os restos mortais de uma mulher, ao lado de um machado, num cemitério Viking na Dinamarca, pensaram que se trataria uma guerreira. Mas, agora, escreve o Live Science, uma análise mais profunda permitiu revelar o mais inesperado: esta mulher não era Viking.
De acordo com o comunicado do Ministério da Ciência e do Ensino Superior da Polónia, esta mulher era, afinal, de origem Eslava e provavelmente de uma região do Leste da Europa que agora faz parte do território polaco.
Ao lado dos restos mortais encontrados no cemitério dinamarquês, na ilha de Langeland, estava também uma moeda que revelou que o local do enterro tem cerca de mil anos e o túmulo da mulher era o único que tinha uma arma, pode ler-se na mesma nota.
Ao longo da história, mulheres por esse mundo fora manejaram armas e, nos últimos anos, os arqueólogos encontraram evidências de que algumas mulheres Vikings foram mesmo enterradas com elas.
Mas, de acordo com Leszek Gardeła, arqueólogo da Universidade de Bonn, na Alemanha, que descobriu os restos mortais da mulher, em muitos desses casos não havia restos humanos nas sepulturas e, por isso, o sexo dos antigos ocupantes era geralmente inferido pela presença de joias e outros objetos que normalmente pertenciam a mulheres.
No entanto, o esqueleto desta Eslava estava deitado no túmulo e não mostrava ferimentos evidentes que indicassem como morreu. O machado assemelhava-se a ferramentas similares do sul do Báltico — região que inclui países que fazem fronteira com o Mar Báltico, como a Polónia, a Alemanha e a Lituânia — e a construção do seu túmulo é uma reminiscência de estruturas de cemitérios daquela parte do mundo durante a Idade Média.
Durante este período na Dinamarca, Eslavos e Escandinavos viveram juntos, fator que poderia explicar porque é que esta mulher “escolheu” um cemitério dinamarquês para descansar em paz.
Até agora, cerca de 30 sepulturas de mulheres com armas foram descobertas na Noruega, Dinamarca e Suécia. Deste número, dez foram descobertas por Gardeła. As suas descobertas vão ser publicadas em 2020, como parte de um projeto que investiga mulheres Vikings e Eslavas que foram guerreiras, intitulado “Amazonas do Norte”.
Ter um machado ao lado não configura ninguém como guerreiro(a) !
A conclusão é simplista e infantil.
Há explicações bem mais aceitáveis, como por exemplo possuir um estatuto elevado, ou ainda receber uma homenagem!
Aliás, nem há notícias escritas de guerreiras!
Quando deixam as tretas políticas interferir na investigação científica, dá disparates destes!
Absolutamente ninguém falou de política, só vc.
Como eu disse (e tu não estás atento) ter um machado ao lado não faz de ninguém um guerreiro! Terão que se esforçar mais para conseguir impingir essa treta políticamente correcta de que havia mulheres guerreiras!
Quando a política de mete na ciência só sai às asneira!