Guerra na Ucrânia já matou 6884 civis. Rússia intensifica ataques

Sergei Ilnitsky/EPA

A maioria das mortes aconteceu nas regiões de Donestsk e Lugansk, pertencentes ao Donbass, área onde o conflito se arrasta desde 2014 e onde teve início o conflito.

Desde a invasão russa à Ucrânia já morreram pelo menos 6.884 civis, numa contabilização feita pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humano. Da mesma recolha consta a informação de que também 10.947 pessoas ficaram feridas. De forma discriminada, morreram 2.719 homens, 1.832 mulheres, 175 rapazes e 216 raparigas, assim como 38 crianças e 1.904 adultos cujo sexo é desconhecido.

A maioria das mortes aconteceu nas regiões de Donestsk e Lugansk, pertencentes ao Donbass, área onde o conflito se arrasta desde 2014 e onde teve início o conflito. Aí já morreram 4.052 pessoas. “A maioria das mortes civis registadas foram provocadas pelo uso de armas explosivas com uma grande área de impacto”, explica a ONU.

O Alto Comissário disse ainda acreditar que “os números reais são consideravelmente maiores, uma vez que o recebimento de informação oriunda de alguns locais onde as hostilidades intensas têm ocorrido têm sido atrasados e onde muitos relatos ainda precisam de sustentação”.

No terreno, a Rússia já lançou, esta quarta-feira, 33 mísseis que tiveram como alvo a cidade de Kherson, de acordo com as forças armadas ucranianas. Oleh Zhdanov, citado pela Reuters, as batalhas intensificaram-se com a Rússia posicionar mais veículos blindados e tanques.

Volodymyr Zelenskyy garantiu que vai a Ucrânia vai continuar a preparar “as forças armadas e a segurança para o próximo ano”. “Este vai ser um ano decisivo. Compreendemos os riscos do Inverno. Compreendemos o que precisa de ser feito na Primavera.”

ZAP //

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