Greve de técnicos superiores de diagnóstico vai dificultar realização de análises ou exames esta sexta-feira

Os técnicos superiores de diagnóstico paralisam, pela segunda sexta-feira consecutiva, e vão protestar na Assembleia da República, onde tencionam “acompanhar de perto” a votação de um projeto de resolução do PSD.

Os técnicos prometem paralisar o Serviço Nacional de Saúde, com a nova greve, e realizar uma ação de protesto na AR, entre as 10h e as 17h, admitindo o recurso aos tribunais para contrariar alegadas inconstitucionalidades no processo de revisão da carreira, descongelamento, aplicação de nova tabela e contagem do tempo de serviço.

Estes profissionais consideram que, apesar de os partidos políticos reconhecerem injustiças no processo de revisão da carreira, não foi aprovada qualquer alteração na Comissão de Saúde, na sequência de iniciativas do PSD, do BE e do PCP.

“Assistiu-se por parte do PSD – que por um lado reconheceu a necessidade de alterar o decreto-lei, mas, por outro, escudou-se neste projeto de resolução em que solicita a realização de estudo prévio sobre o impacto orçamental das alterações – a um recuo estratégico o qual impediu que a revisão de carreira destes profissionais ocorra antes das próximas eleições legislativas”, afirma em comunicado o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico (STSD).

Este é o segundo dia de greve do STSD, uma semana depois de uma paralisação que teve uma adesão nacional de 85%, com os hospitais de Macedo de Cavaleiros e Bragança a atingirem os 100%.

Os técnicos superiores de diagnóstico afirmam que são discriminados face a outros profissionais e queixam-se de injustiças na carreira. Com a greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica podem ficar comprometidos vários serviços de saúde públicos, como exames ou meios complementares de diagnóstico.

ZAP // Lusa

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