Mário Cruz / Lusa
Greve nacional da Função Pública vai afectar “todos os sectores” e alterar a vida de milhares de portugueses. Exige-se salários 10% mais elevados.
“Estão todos os sectores abrangidos”, avisa a Frente Comum.
A greve nacional da Função Pública está marcada para esta sexta-feira, dia 18 de Novembro, e vai mexer com a vida de muitos milhares de portugueses.
O Jornal de Notícias avisa que os efeitos vão se notar já na véspera, esta quinta-feira, por causa do lixo que ficará na rua.
Nos locais onde o serviço de recolha de lixo é da responsabilidade da Câmara Municipal (função pública), a greve já vai originar consequências mais logo, a partir das 20h, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa.
Muitas escolas vão ficar fechadas. Dulce Pereira é um exemplo de quem vai fazer greve neste sector. Trabalha numa escola em Matosinhos e justifica a ausência do trabalho: “Tenho 61 anos e ganho tanto como quem entra agora”. A escola deverá fechar.
Muitos transportes escolares e urbanos vão também parar, além de bibliotecas, piscinas e tesourarias de Câmaras Municipais encerradas.
Quem tem consulta hospitalar marcada para amanhã, prepare-se para ver a consulta adiada. A Federação Nacional dos Médicos emitiu um pré-aviso para que possam acompanhar a greve da Administração Pública.
A Frente Comum vai assinalar o início da greve precisamente num hospital, o de São José, em Lisboa, à meia-noite.
Os trabalhadores querem defender os serviços públicos, a valorização das carreiras e o direito à progressão salarial.
A Frente Comum exige uma actualização de 10% dos salários em 2023, com o mínimo de 100 euros por trabalhador (em vez de 2% e 52 euros, respectivamente).
Greve da Função Pública ou a CHANTAGEM SOCIAL. faz greve quem pode, quem tem emprego e salário garantido!! Faz greve quem tem nas mãos o poder de prejudicar os outros.
Subscrevo integralmente. “Faz greve quem tem nas mãos o poder de prejudicar os outros” Já chega. Se não estão contentes, procurem outro que lhes dê mais dinheiro.
que há muita gente que não se importa de ficar com as condições que têm… é queixar-se de barriguinha cheia…
se ha tanta insatisfação façam como no privado, demitam-se e procurem algo melhor! esta falsa ideia de lutar pelos direitos de todos os trabalhadores devia de ser enterrada de vez. Deixo o desafio, demitam-se em sinal de protesto… isso sim seria benefico para todos e o poder central então iria tomar medidas concretas para evitar que isso voltasse a acontecer no futuro.