2024 começa com greve na IP: 75% dos comboios podem ser afetados

ZAP

Estação da CP em Porto – São Bento

Paralisação dos controladores do tráfego ferroviário marcada para os dias 2, 3 e 4 de Janeiro. Serviços mínimos garantem poucas viagens.

O novo ano vai começar com problemas para quem costuma andar de comboio, quer na CP, quer na Fertagus.

greve marcada para os dias 2, 3 e 4 de janeiro. A paralisação é da APROFER – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário.

O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos e, assim, a Infraestruturas de Portugal vai garantir no dia 2 de janeiro a abertura de 25% do seu canal ferroviário para os serviços Urbanos – Lisboa e Porto e de 30% para as circulações de Longo Curso e Regionais.

No dia 4 de janeiro será assegurada a abertura de 30% do canal ferroviário para os serviços Urbanos – Lisboa e Porto e de 25% para as circulações de Longo Curso e Regionais.

Ou seja, no caso dos comboios urbanos de Lisboa e Porto, 75% das viagens podem ser afetadas.

A CP e a Fertagus apresentaram a lista de comboios que estão garantidos para o período da greve.

A CP destaca ainda que esta paralisação é dos gestores da infraestrutura ferroviária; não é promovida pelos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal.

Os trabalhadores queixam-se do incumprimento de um acordo com a Infraestruturas de Portugal para a regularização da profissão.

“Há 17 anos que novos postos de trabalho carecem de uma regularização do funcionamento e, portanto, nós trabalhamos nos moldes ainda da antiga CP”, justificou Adriano Filipe à Lusa.

“O que nós pedimos é uma diferença de remuneração em relação àquilo que se paga nas estações”, continuou Adriano, que revelou que 300 trabalhadores têm “o mesmo escalão remuneratório dos trabalhadores das estações”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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