Grávida filmada a ser agredida pelo marido recusa apresentar queixa

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A mulher grávida que foi filmada, em plena via pública, no momento em que foi agredida pelo marido, no Funchal, na Madeira, foi assistida no hospital, onde alegou ter sofrido um acidente e recusou apresentar queixa.

A agressão ocorreu na quarta-feira à noite, por volta das 23 horas, numa rua da Zona Velha do Funchal, conforme relata o Jornal da Madeira. Um vídeo captado por um transeunte, que o partilhou no seu perfil do Facebook, revelou a situação, mostrando a mulher, grávida de oito meses, ensanguentada e aos gritos, no chão, enquanto um homem que se encontrava perto dela foge.

O autor do vídeo, identificado como Fábio Pereira pelo Diário de Notícias da Madeira (DN Madeira), que refere que se trata de um conhecido promotor de eventos madeirense, destaca neste jornal que a mulher “estava muito pior do que mostram as imagens“.

“Estava sentado a jantar, por volta das 23 horas, quando me apercebi que este indivíduo, que aparenta ser um cidadão estrangeiro, começou a agredi-la com socos e pontapés“, conta Fábio Pereira, frisando que correu em “direcção a ele e ele fugiu, deixando a mulher coberta de sangue e aos gritos”.

O Correio da Manhã refere que o homem e a mulher envolvidos são um casal do Uzbequistão, com 27 e 25 anos, respectivamente, e que reside na Madeira há cerca de dois anos. Este não será o primeiro episódio de violência em que estão envolvidos.

A PSP já confirmou ao Jornal da Madeira que a situação está a ser investigada como um crime de violência doméstica, frisando que o autor da agressão já está identificado e que é o marido da vítima.

Apesar de a mulher se ter recusado a apresentar queixa, depois de ter sido assistida nas urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, a PSP abriu uma investigação por estar em causa um crime público.

A mulher já teve alta e encontra-se bem, tal como o feto de oito meses, estando a receber “apoio psicológico no serviço de saúde”, segundo o DN Madeira.

A PSP deverá questioná-la, em breve, num ambiente de maior tranquilidade, e com garantias de protecção, de modo a levá-la a contar o que realmente aconteceu.

ZAP //

1 Comment

  1. que grande mulher, foi pena é que se gastou tempo no hospital, portugueses ficaram a espera nas urgências, enquante essa grande mulher era tratada, enfim depois se vem com essa treta de violência domestica, afinal algumas mulheres gostam de levar

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