Governo vai dar apoios a quem cuida de um idoso em casa

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Tom / Flickr

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O Governo está a criar um estatuto que protege os trabalhadores que têm a seu cargo um ou mais idosos em casa.

O Governo está a preparar o estatuto do “cuidador informal”, ou seja, uma série de direitos a nível da flexibilidade de horários e de benefícios fiscais para quem tem idosos a seu cargo em casa, revela a TSF.

Segundo Manuel Lopes, Coordenador da Reforma do Serviço Nacional de Saúde na Área dos Cuidados Continuados Integrados, este estatuto é urgente e já existe em vários países europeus.

O responsável garante que há milhares de portugueses com enormes dificuldades em conciliar essa parte da vida pessoal com o trabalho.

“O cuidador informal é alguém que não tem formação profissional e que não é remunerado para exercer aquela função. Por norma é um familiar que acaba por assumir a função de cuidar de um dependente”, referiu.

Flexibilidade laboral “para que não percam o seu posto de trabalho”, benefícios fiscais e a possibilidade de um apoio técnico são medidas que estão a ser preparadas por vários ministérios.

Manuel Lopes admite que isto “mexe com todo o sector produtivo”, mas acredita que as empresas estarão disponíveis a aderir, dando como exemplo o que já acontece com as crianças.

“Nós criámos um sistema de apoio que flexibiliza o horário dos pais e conseguimos apoio; aqui o fenómeno é idêntico até porque a sociedade portuguesa está cada vez mais envelhecida“.

Além desses apoios, o Ministério da Saúde também pretende reforçar o apoio dos Cuidados Continuados em casa, de forma a favorecer a continuação dos idosos em casa, bem como aumentar os apoios financeiros a quem está dependente.

Do outro lado, João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, confirma que existem cada vez mais casos deste tipo mas admite que este estatuto vai ser muito difícil para as empresas.

O representante dos patrões recorda à TSF que a esmagadora maioria das empresas portuguesas são pequenas e médias, o que torna muito difícil ter margem para flexibilizar horários.

Isto acontece porque, geralmente, as funções só são desempenhadas por uma pessoa que não pode ser substituída.

Este novo estatuto ainda não tem uma data certa para avançar, até porque ainda terá de ser discutida em concertação social.

ZAP / Move

13 Comments

  1. Boas medidas.No entanto suponhamos um reformado que tenha de cuidar de outro reformado, haverá alguma possível compensação?
    Já que estão com a mão na massa,como soe dizer-se,poderiam pensar em algo.
    E não falo no meu caso e sendo reformado tenho de cuidar de outra pessoa: de mim próprio.
    É necessária muita imaginação para quem legisla.
    Por exemplo assistência domiciliária em novos moldes….

  2. eu deixei de trabalhar para estar com a minha mãe em casa já com 86 e nada me dão a minha pessoa a ela sim o apoio de terceiros eu trabalhei para aquecer, porque se for buscar um velhinho da segurança social temos direitos agora os nossos familiares não são iguais, somos um país de tristes governantes

  3. Não compreendo porque é que têm que pagar a quem cuida dos pais, porque estão incapacitados! Eu cuidei da minha mãe durante 10 anos, faleceu com 90 anos, com Alzheimer, e nunca pedi nada! Nunca vi isso como uma obrigação, mas sim como um dever, dever de filho que cuida da mãe, da mesma forma que ela cuidou de mim enquanto criança! É um dever cuidar dos nossos, não é um emprego! Apoio a ideia de ajudar o cuidador, com apoios domiciliários e cuidados médicos, até no sentido de vigiarem quem cuida, porque acredito que haja quem o faça para extorquir a reforma dos pais!

    • Sr: Luis, não se trata de não querer cuidar dos pais, mas sim de ter tempo para… um idoso precisa de uma pessoa a tempo inteiro para cuidar dele, quando está completamente dependente, infelizmente tenho a minha mãe assim e no trabalho descontam-me sempre que tenho de ir com ela ao médico e não tenho um horário flexivel que me permita tratar da minha mãe como deve ser tratada… Leia bem o artigo, aqui trata-se do filho ter um horário no trabalho que lhe permita tratar do pai ou mãe, e não de extorquir dinheiro como referiu, é muita ignorância sua de facto

    • sr luis.nao se trata de nao querer tratar dos nossos ente queridos,mas por vezes ,que foi o meu casoive que me desempregar para tomar conta do meu pai.pois em vez de pagar a outra pessoa para o fazer(e nao sei se o fazia)tinha que pagar.e olhe elas levam um bom dinheiro ,coisa que nos nao o poderiamos fazer.infelizmente nem lares de dia encontra se,ou paga se um balurdio e longe ou coloca se num manhoso e sao tratados como nos conhecemos.eu fiz realmente uma opcao ,mas ter um apoio de jeito ,mais nao fosse para completar os miseraveis 400£que se ganha no desemprego.ele inffelizmente tudo que ganha e para a su asaude,porque infelizmente nem isento ele e.ganha uma miseria de 600£ .so para amedicacao tratamentos consultas etc etc….sao por mes 400£certos.como e que um idoso com 200£consegue ter uma qualidade de vida.por acaso esta a morar comigo,se vivesse em casa dele e apagar as despesas basicas,sinceramente esta pessoa nao vivia,pois nao chegava para as despesas …pense muito bem antes de falar e faca as contas.se calhar o sr ate tem uma boa vida ,ainda bem ,mas para quem nao tem toda ajuda e bem vinda e acredite nao chega.

  4. Eu penso que o Estado estará a dar aos lares de idosos alguma compensação monetária para compensar o internamento sobretudo de pessoas com baixos recursos, se esta compensação fosse dada para manter o idoso em casa cuidado por um familiar ou outra pessoa disponível penso que isso seria muito melhor quer em manter o idoso no seu lar coisa que quase todos desejariam quer no aumento de postos de trabalho com pessoas que até poderiam receber uma formação para o efeito, veremos se esta medida se aproxima um pouco do que será o desejável e para isso será melhor que seja bem debatida antes de aplicada e sem ideologias a tramar as decisões.

  5. acho bem que apoiem financeiramente quem cuida dos eu idoso em casa , nem todos têm mil e tal euros para os colocar em lares , onde por vezes são muitoooooooooooo mal tratados.. `e mentira ?

  6. Até tem razãose os pais tomaram conta dos filhos há que inverter a situação mas felismente havia o pai que trabalhava para sustentar a familia não é como os dias de hoje não podemos deixar de trabalhar nem sequer faltar para levar umpai ao medicoporque as empresas não compreende nem sequer com baixa se ganha pelos pelo menos isso podiamos ter se eu deixar de tabalhar para tomar conta da minha mãe quem nos sustenta (esse senhor que diz que temos que tomar conta dos pais deve ter muitos beneficios se tivesse dificuldades não falava assim )eu estou a pagar para tomarem conta da minha mãe de dia pois quando xego a casa as dez da noite ainda venho cuidar dela o que não é fácil cuidar de um bébé grande isto porque a empresa não facilita os horarios porque a sonae ja não é oque era não apoia os funcionarios como antes o fazia não é agora com 55 anos que da para madar tudo para o ar ((falar é facil)))

  7. Sou doente oncológica tendo sido operada em2015 a mama onde tenho 60% de incapacidade não recebo nada porque pus os papeis com 55 anos tinha que ser antes mas não é isso que eu quero falar mas sim por ter tido cacer fiquei sem trabalho logo tive ocasiao de vir tomar conta do meu sogro mais o meu marido que esta acamado com 95% de incapacidade com a ajuda do lar CA da terra se não eu não podia mas mesmo assim estou 24 h sobre 24 h a tratar dele e não tenho qualquer rendimento .istou com dificuldades.. Como cuidador informal o que poderei. Fazer para me ajudarem ele tem reforma mas é para os seus próprios cuidados no lar vêem duas vezes pagamos 165 euros fraldas 100 farmácia 70 e outras coisas não sobra nada agradecia que me fizessem o que fazer? Obrigados

  8. Eu tenho 2 irmsos deficiente adultos e a minha mãe de 85 anos que vê muito mal r eu so queria que me fosse concedida a reforma para poder cuidar deles a tempo inteiro sei que so tenho 23 anos de descontos na função publica e 54 anos de idade mas precisava muito de ficar em casa a olhar por eles pk sao muito dependentes da minha presenca

  9. sr luis.nao se trata de nao querer tratar dos nossos ente queridos,mas por vezes ,que foi o meu casoive que me desempregar para tomar conta do meu pai.pois em vez de pagar a outra pessoa para o fazer(e nao sei se o fazia)tinha que pagar.e olhe elas levam um bom dinheiro ,coisa que nos nao o poderiamos fazer.infelizmente nem lares de dia encontra se,ou paga se um balurdio e longe ou coloca se num manhoso e sao tratados como nos conhecemos.eu fiz realmente uma opcao ,mas ter um apoio de jeito ,mais nao fosse para completar os miseraveis 400£que se ganha no desemprego.ele inffelizmente tudo que ganha e para a su asaude,porque infelizmente nem isento ele e.ganha uma miseria de 600£ .so para amedicacao tratamentos consultas etc etc….sao por mes 400£certos.como e que um idoso com 200£consegue ter uma qualidade de vida.por acaso esta a morar comigo,se vivesse em casa dele e apagar as despesas basicas,sinceramente esta pessoa nao vivia,pois nao chegava para as despesas …pense muito bem antes de falar e faca as contas.se calhar o sr ate tem uma boa vida ,ainda bem ,mas para quem nao tem toda ajuda e bem vinda e acredite nao chega.

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