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Governo cria nova linha de crédito para micro e pequenas empresas

websummit / Flickr

Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital

O Governo anunciou, esta quinta-feira, a criação de uma nova linha de crédito para micro e pequenas empresas com um valor até 750 milhões de euros.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, espera que a nova linha de crédito para empresas esteja operacional dentro de 15 dias e explica que já estava prevista no Orçamento do Estado para 2021.

A ideia é que “através do IAPMEI possa ser concedido crédito a micro e a pequenas empresas com um período de carência de 18 meses”, sublinhou o governante.

A linha “replicará em grande medida a experiência que já temos em vigor para as empresas do Turismo – na linha gerida pelo Turismo de Portugal – e permitirá o acesso as empresas desta dimensão noutros ramos de atividade”, acrescentou, citado pelo jornal online Observador.

“Ela não vai ser absorvida de imediato, mas vamos começar a disponibilizar crédito. Esperamos ter até ao final do mês, ou início do próximo, os formulários de candidatura disponíveis. E veremos, em função da procura, como vai evoluir”, adiantou Siza Vieira.

O crédito a conceder depende da dimensão da empresa, que é determinada pelo número de trabalhadores. Poderá ser concedido um valor de cerca de 3.000 euros por cada posto de trabalho, até um limite de 25 mil euros nas micro-empresas e até um limite de 75 mil euros nas pequenas empresas.

O período de reembolso “ainda vai ser definido nos próximos dias”, mas Siza Vieira garante que “o custo será reduzido”, estando a apontar “para um custo que corresponde à Euribor mais 1,5%”.

Como tem sido hábito nas outras linhas, as empresas candidatas não poderão reduzir o quadro da empresa por um certo período.

“Este apoio estende-se apenas aos setores mais afetados pela pandemia, que tiveram as maiores reduções de faturação e que estão a ter um ritmo de recuperação ainda desligado do conjunto da atividade económica. Estamos a falar da fileira turística, do retalho, transportes e alguns segmentos da indústria transformadora. As grandes empresas também poderão aceder”, disse ainda o responsável pela pasta da Economia.

ZAP //

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