MANUEL DE ALMEIDA / LUSA

O Almirante Henrique Gouveia e Melo durante a apresentação oficial da sua candidatura à Presidência da República
Henrique Gouveia e Melo apresentou, esta quinta-feira, a sua candidatura à Presidência da República. O candidato defendeu que o país precisa de um Presidente “diferente, estável e confiável e acima de disputas partidárias”.
Na apresentação da sua candidatura à Presidência da República, que decorreu na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, completamente lotada, Gouveia e Melo afirmou que Portugal precisa de um Presidente diferente.
“Acredito que agora, mais do que nunca, precisamos de um Presidente diferente. Um Presidente capaz de unir, de motivar e dar sentido à esperança, capaz de ser consciência e exemplo, de ajudar a mudar aquilo que há tanto tempo precisa de ser mudado. Um Presidente estável, confiável e atento, acima de disputas partidárias, longe das pressões e fiel ao povo que o elegeu”, considerou, num discurso onde foi estabelecendo (indiretamente) antagonismos com o atual Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
O antigo Chefe do Estado-Maior da Armada defendeu ainda a ideia de um chefe de Estado “que não seja um mero espetador da vida política, mas que interpele e exija quando necessário, pois representa todo o povo”.
“Que se faça ouvir, usando da palavra com contenção, com substância e com propriedade. Este será, porventura, o seu maior poder”, sublinhou.
Caso os eleitores confiem o seu voto em Gouveia e Melo, o almirante na reserva assegurou que cumprirá “com lealdade as funções que a Constituição” confia ao Chefe de Estado: “defender a independência nacional; garantir o funcionamento das instituições democráticas; ser árbitro e moderador; promover a coesão nacional – que é mais do que território, é pertença, é identidade; e representar Portugal com orgulho e com dignidade“.
“O que trava Portugal está cá dentro”
“Não podemos aceitar o desânimo como destino. Não podemos deixar que o desencanto tome conta do país e que a confiança se esgote”, declarou o almirante.
Apesar do conturbado contexto internacional, Gouveia e Melo considerou que “o que verdadeiramente nos trava não vem de fora. Está cá dentro. São as más decisões, as não decisões, o adiar permanente do futuro, a falta de coragem para fazer o que tem de ser feito”, criticou.
Mas, de acordo com o candidato presidencial, “há razões para acreditar” e “o país tem “jovens que inovam, empresas que arriscam, cientistas que lideram, artistas que criam e desportistas que nos orgulham”.
“Temos portugueses a brilhar no estrangeiro e imigrantes que escolhem Portugal como casa. Este é o nosso país. E é este Portugal que devemos celebrar e proteger, mas não podemos dar-nos por satisfeitos” advertiu.
Gouveia e Melo aponta problemas do país
Gouveia e Melo assinalou então que em Portugal “persistem fragilidades: uma pobreza estrutural, uma economia frágil que precisa de crescer mais e distribuir melhor, uma justiça lenta, desigual e distante, um Estado carente de modernização”.
“Temos jovens que partem, famílias sem casa, idosos esquecidos, serviços públicos sob pressão e imigração sem integração. Portugal merece mais e, certamente, pode mais. É tempo de lutarmos pelo país que podemos e devemos ser. Não estamos condenados a falhar, a ser pequenos. Não temos de ser pobres”, salientou, recebendo uma prolongada salva de palmas.
“É por isso que estou aqui”
Depois de enunciar estes princípios, o almirante uma ligação aos objetivos da sua candidatura a Presidente da República: “É por isso que estou aqui, porque acredito em Portugal, porque sei que podemos mais”.
Gouveia e Melo disse bater-se por “um país onde os jovens tenham futuro, onde os mais velhos descansem com dignidade, onde ninguém seja pobre por destino ou falta de oportunidade, onde saúde, habitação e educação sejam direitos e não privilégios, onde a cultura seja central e onde o ambiente seja um compromisso entre gerações”. Tudo isto num país que se quer “justo, próspero e solidário”
Almirante sentiu o apelo para avançar
Na abertura da sua intervenção, às 20h06, Gouveia e Melo disse ter sentido, “de forma crescente”, um apelo para que avançasse com uma candidatura a Belém: “Apoio espontâneo, genuíno e persistente, que muito me honra e responsabiliza”, disse.
Salientando que “o mundo mudou muito”, o almirante na reserva apontou que se veem “nuvens carregadas de incerteza e de perigo no horizonte”, com a guerra de regresso ao “coração da Europa, destruindo a ilusão de uma paz garantida”, um Ocidente que “vacila, divide-se, perde o rumo” e uns Estados Unidos da América que “já não garantem segurança, lançam incertezas”.
Gouveia e Melo continuou, afirmando que, neste contexto, “a força tenta impor-se à razão”, a “economia global retrai-se e, com ela, esmorece a esperança”, “as democracias são atacadas de fora e corroídas por dentro”, alertando que Portugal “não está imune, nem isolado numa redoma protetora” e “são claros os sinais de cansaço, desânimo e desencanto na jovem democracia”.
“E é por tudo isto que aqui estou. Porque não consegui ficar de braços cruzados. Porque amo este país e sinto que é meu dever agir. Com a mesma entrega com que servi a Marinha, as Forças Armadas e Portugal durante 45 anos, com a mesma coragem com que jurei dar a vida pela Pátria, se necessário, e com o mesmo compromisso com que sempre defendi a liberdade, a Constituição e os interesses de todos os Portugueses”, sustentou, justificando o avanço para a corrida presidencial.
Vida militar: quiçá, útil na política
Destacando a sua experiência militar, Gouveia e Melo disse apresentar-se “com a experiência de quem liderou em momentos difíceis”.
“Estive sempre onde o país me chamou: comandei missões exigentes nas Forças Armadas; estive com as populações em Pedrógão, no meio das cinzas e da dor; coordenei, com muitos, a campanha de vacinação contra a covid-19, quando Portugal mais precisava de organização, confiança e liderança”, lembrou o antigo coordenador da ‘task force’ para a vacinação.
Perante várias centenas de apoiantes, terminou a intervenção com cerca de 15 minutos (sem direito a perguntas dos jornalistas) com uma referência ao seu percurso na Marinha, dizendo que aprendeu no mar que, “perante a tempestade, nunca se desiste, não se baixam os braços”.
“E é isso que farei se me confiarem o vosso voto. Apresento-me, assim, ao serviço de Portugal, perante vós, com humildade, coragem, independência e esperança”, prometeu, deixando a seguir um apelo com uma carga nacionalista: “Unidos, somos uma força imparável”.
Gouveia e Melo foi frequentemente aplaudido pelos presentes, principalmente quando fez referências de cariz nacional, numa sala repleta de pequenas bandeiras de Portugal e outras que diziam “Gouveia e Melo Presidente”, de cor azul escura.
No final do discurso foi entoado o Hino Nacional, e Gouveia e Melo esteve rodeado de jovens no palco que expunha o slogan da campanha: Unir Portugal!.
ZAP // Lusa
É demasiada presunção alguém apresentar-se como “o presidente de que os portugueses precisam”. Não me parece um bom começo. Veremos como se comportam os outros candidatos…
Di quê? O individuo que em primeiro diz que o seu nome não serve para vender bilhetes mas depois já aparece a publicitar um livro “Os políticos são todos iguais!”, são tão iguais que o livro parece ser apenas sobre um e não sobre os “todos iguais”. Um presidente diferente não vai comportar-se como outros ao tomar partido no apoio ao livro em que o título diz “são todos iguais” logo este senhor não pode ser diferente, são todos iguais. Os portugueses não precisam de mais um presidente como todos os outros. Tal como os portugueses devem questionar porque surge este nome para chefiar a vacinação, Costa aparentemente nomeava pessoas da sua confiança. Depois diz que não é candidato a presidente quando já havia suspeitas que o seria, aparece agora a informar que o vai ser. Mais um a enganar-nos? “O que trava Portugal está cá dentro” pois está, já tem pelo menos 50 anos de mentira e sabe-se lá que mais, mas os cofres ficaram já várias vezes vazios como eles.
Pareceu-me um discurso convicto.
Acredito neste Gouveia e Melo. Portugal precisa de alguém que saiba liderar e tenha sentido de dever à Pátria, disciplina, ética e moral. Não vejo estas característica noutros possíveis candidatos.
Claro que a atual classe politica sedentária, irá fazer-lhe a vida negra e empurrar-lhe para a lama. Não vejo o seu futuro fácil.
Mas enalteço a sua coragem e frontalidade para mudar positivamente Portugal.
O candidato do regime, do sistema, dos liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, BE, CH, L, IL, PAN, JPP) para as Presidenciais de 2026 é o dr. Henrique Melo que pertence à Maçonaria (https://talequal.pt/k183/).
Sobre o dr. Henrique Melo, o regime tem vindo a fazer uma grande propaganda à sua figura desde que desempenhou funções na força-tarefa destinada à administração dos injectáveis para a doença do coronavírus covid-19 devido à pandemia decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Convém explicar aos Portugueses que nunca houve qualquer problema com a administração dos injectáveis para a doença do coronavírus covid-19, o processo estava a desenrolar-se normalmente, era voluntário, e os Portugueses aderiram em massa, no entanto a gestão da pandemia e de todo o processo não podia ser feita pela ex-Ministra da Saúde, Marta Simões, mas sim por um militar tendo em conta que o Ministério da Saúde nesse período respondia directamente à OTAN estando esta entidade a coordenar toda a operação inerente aos injectáveis para a covid-19 e como tal deu ordem para que fosse nomeado um militar.
O dr. Henrique Melo foi Chefe do Estado-Maior da Armada por nomeação política, e a sua candidatura é situacionista, incapaz de fazer as reformas necessárias e não tem um projecto para o País, mas neste seu discurso de apresentação o dr. Henrique Melo tem razão quando diz «…o que verdadeiramente nos trava não vem de fora. Está cá dentro…», o que é verdade, só é pena o dr. Henrique Melo ser hipócrita e cobarde e não ter a frontalidade para dizer publicamente que é a Maçonaria à qual pertence que está a impedir o desenvolvimento, o bom funcionamento Estado, e as reformas de serem feitas, como já foi apontado com coragem e determinação pelo Presidente Rui Rio: «…Quando estou a falar de interesses secretos, obscuros, pouco transparentes, estou-me a referir claramente à Maçonaria, está um pouco por todo o lado e a tentar condicionar muitas coisas (…) Não tenho dúvidas sobre isso. Aliás, se eu não dissesse isto, era um hipócrita. Todos nós sabemos isto e ninguém tem coragem para o dizer, mas eu digo-o…» – Presidente Rui Rio (https://observador.pt/2019/11/30/rui-rio-quer-investigacao-do-mp-a-falsa-academia-militar-depressa-e-com-conclusoes/)
Ouvi e Vi , o que este Candidato a P.R , propõe para o bom rumo de Portugal . No meu ver , será talvez o menos pior para ocupar esse Cargo . Claro que ser por assim dizer un “Autodidata” fora de uma dependência Partidária , incomoda e muito alguns outros Candidatos . Mas a ver vamos , de aqui até as Eleições Presidenciais , muita água ainda está para vir ! . No imediato , por Min antes Ele que os “Comentadores” Políticos pouco isentos que querem ser P.R !