A Polícia Judiciária está a investigar as ameaças recebidas por Henrique Gouveia e Melo e sua família após as acusações dirigidas a fuzileiros.
O chefe do Estado-Maior da Armada, Henrique Gouveia e Melo, tem recebido ameaças por correio e telemóvel, avança o Correio da Manhã. Em causa estarão as suas recentes declarações sobre a morte do agente da PSP Fábio Guerra, espancado à porta de uma discoteca em Lisboa por dois fuzileiros.
“O teu inferno vai começar. Meteste-te com quem não devias”, lê-se numa das mensagens recebidas por Gouveia e Melo. De acordo com o mesmo jornal, algumas das ameaças visam garantir que a Marinha renova os contratos aos fuzileiros detidos.
No dia do funeral do polícia, o corpo de Fuzileiros ouviu um ‘raspanete’ de Gouveia e Melo: “Não queremos arruaceiros na Marinha”. O almirante admitiu mesmo sentir-se envergonhado pelas agressões.
As mensagens e cartas enviadas ao almirante e aos seus familiares já foram entregues à Polícia Judiciária, que está agora a investigar o caso.
Segundo o Correio da Manhã, há suspeitas que as ameaças estejam a ser feitas por militares e elementos de redes de segurança noturna, com relação com gangues da Margem Sul de que os dois fuzileiros acusados fariam parte.
Há ainda mensagens com críticas explícitas à expulsão do capelão Licínio Luís da Marinha.
O chefe de Estado-Maior da Armada confirmou à Lusa ter recebido ameaças por diversas vias, incluindo SMS, e que participou o caso às autoridades policiais, que estão a investigar o sucedido.
Em seu entender, existe uma “forte probabilidade” de as ameaças estarem relacionadas com o caso da morte do polícia Fábio Guerra e com o facto de ter decidido que não queria aqueles dois fuzileiros indiciados pelo crime do agente da PSP na Marinha.
Gouveia e Melo manifestou ainda “confiança absoluta” de que a Polícia Judiciária virá a esclarecer, na investigação, as motivações das ameaças contra si dirigidas, cuja gravidade, enfatizou, resulta sobretudo do cargo que ocupa.
“De facto, muitas pessoas podem ser ameaçadas independentemente da posição e do posto que ocupam na sociedade, mas tentar condicionar uma entidade que tem responsabilidades como CEMA tem outra leitura” e gravidade, acentuou o vice-almirante, confirmando que está em causa um crime de natureza pública.
Os dois fuzileiros estão em prisão preventiva, acusados de homicídio. O juiz justificou a sua decisão com o perigo de perturbação do inquérito e da ordem pública, e também com o perigo de continuação da atividade criminosa.
Cláudio Coimbra, 22 anos, e Vadym Hrynko, de 21, foram sujeitos à medida de coação mais gravosa e vão permanecer detidos no estabelecimento prisional de Tomar. Um dos três suspeitos do homicídio, Clóvis Abreu, continua a monte.
Os factos ocorreram na madrugada de 19 de março de 2022 junto à discoteca Mome, em Lisboa, e tiveram como vítimas quatro agentes da PSP, um dos quais acabou por morrer na sequência de ferimentos sofridos.
Fábio Guerra, de 26 anos, morreu a 21 de março, no Hospital de São José, devido às “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca.
O jovem estava de folga quando tentou impedir, juntamente com os colegas, que um cliente da discoteca continuasse a ser violentamente agredido por dois fuzileiros e um amigo destes. Fábio Guerra e os colegas estavam à paisana, mas ter-se-ão identificado aos agressores. A cena de pancadaria acabaria por ser fatal para o agente da PSP.
Fábio Guerra e os colegas estavam à paisana, mas terão-se identificado aos agressores.
Terão-se !!!!!
ou ter-se-ão
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo. O erro foi corrigido.
Quando esta gente se dá ao luxo de ameaçar o chefe do Estado-Maior da Armada é porque este país bateu no fundo. O sentimento de impunidade desta gente é de tal forma que já nem os impede de ameaçar seja quem for. A esquerda, e em especial o PS, com as suas ideias liberais e respetiva agenda estão a destruir Portugal. Os portugueses que não acordem não. Quando acordarem já será tarde.
O caro faz mesmo a ideia do disparate que diz? As leis que suportam as Forças Armadas emanam da Constituição. Não são do partido A ou B,, têm origem na AR e, no essencial, definem direitos e deveres, são genéricas e não regulamentos. Cabe às chefias militares definir os meios necessários para cumprir as missões a que a Constituição os obriga. Por exemplo. os recrutamentos de Fuzileiros obedecem a regulamentação especifica interna. A Marinha tem autonomia para definir os critérios de seleção e formação. Está a entender? É aqui, na seleção e crutamento de forças especiais que podemos encontrar as explicações, não todas, para a indisciplina, a qual, neste caso, atingiu proporções alarmantes. ou seja, é a Marinha que deve ser responsabilizada e não leis que permitem uma autonomia quase total e excessiva, às Forças Armadas. Caro, dactilografar um texto no teclado é fácil, mas para fazer sentido, tem que haver alguma “sabedoria”. Cumprimentos.
Não sabes mesmo o que dizes. Tanta conversa para fugires à verdadeira questão. A politica de fronteiras abertas deu origem a que esta gente com ligações a gangues etc. se infiltrasse nas forças armadas. Não tenho dúvidas que a sociedade portuguesa está numa tendência de destruição aos mais variados níveis. Até o PCC está por cá e não é por falta de aviso a este desgoverno por parte das secretas. Se lesses a noticia irias perceber isso mesmo. E sim, a esquerda deste país, e em especial o PS, com esta politica de portas abertas estão a destruir Portugal. Espero que o povo português acorde de uma vez por todas e que a esquerda nas próximas décadas não ganhe uma eleição. Para mim são traidores à Pátria.
Quem não sabe o que diz é V.Exª. As fronteiras abertas é que são o foco do problema em questão? O agente Fábio Guerra foi assassinado por fuzileiros da Armada Portuguesa, portanto, por portugueses. Por isso e por favor, não confunda as coisas nem tente desviar o foco para aquilo que realmente está em causa, as ameaças ao Almirante Gouveia e Melo por alguém que se sente incomodado pelo facto de o Almirante estar a defender o agente morto e por condenar os agentes do crime.
Ponto 1:
Dr. não existe em lado algum. Se quer ser Doutor tire um doutoramento. Estude!
Ponto 2:
São portugueses só se for na sua terra. Não é um papel que faz deles portugueses. Para mim é um brasileiro e um ucraniano.
Ponto 3:
Não é o inferno do Almirante que vai começar. Na verdade, já começou o inferno dos portugueses que tanto trabalharam para construir este país devido a esta politica de portas abertas.
Ponto 4:
Se Portugal precisa de mão de obra, o que não acredito pois para mim não passa de um esquema dos empresários para manterem os salários baixos, que sejam atribuídos vistos de trabalho e não a nacionalidade.
Ponto 5:
A nacionalidade é o bem mais precioso que um povo tem. Quando é desvirtualizada esse povo desaparece.
O caro quer que não fuja à questão? Pois bem, no sistema político que defendo, os fuzileiros seriam enforcados, fuzilá-los seria um desperdício de balas : Quanto ao caro, duas hipóteses seriam de considerar: interná-lo num campo de reeducação e trabalho ou outra muito mais barata, amarrar o caro a um Pelourinho e aplicar-lhe meia dúzia de chicotadas. E tome nota: amo o mau país, já o servi e estou disposto a lutar e morrer pela democracia, sistema político onde exista um máximo de liberdade e um máximo de responsabilidade, claro não o faria por esta bandalheira que permite que potenciais criminosos tenham liberdade ilimitada de expressão. Por exemplo.
Sim, sim… No governo tudo está em perfeitas harmonia.
Falta referir que o clóvis, em fuga, é cigano e a esquerda protege essa malta… assim como as minorias que ditam as regras à maioria.
Caro Armando, admiro a paciencia que tem, para responder a este tipo de comentários.
Infelizmente, diz-me a minha experiencia de vida, não tem o minimo interesse, pois quanto a cérebro, é muito complicado.
têm uma percepção diferente, e então o raciocinio está completamente deturpado.
Amigo, não perca tempo, passe à frente.
Abraço
J. Galvao, os fofinhos tem todos razão , mas quem foi militar sabem que as leis civis são para respeitar, tendo aprendido que as leis / regras militares serão sempre superiores para proteção , para prevençao, e para a sobrevivência de qualquer povo independente da raça. o que esta a acontecer de fato é uma indisciplina e um abuso, que começa na necessidade de militares e a estes é ministrado a vontade de cada formador e alguns são mesmos exagerados, havendo comportamentos maléficos, como a de criar combatentes ” assassinos ” para ganhar e nao para evitar uma guerra, e a seguir a falta de preparação para a envolvência social , como foi o caso. mas mais grave será quando este ex.- militares saírem da alçada militar tornam-se executores das liberdades civis, pois nada é como antigamente que apos terem participado no cumprimento militar a vida civil mostravam-se mais aptos e mais produtivos, e entao o mundo era mais compreendido e mais calmo.
Parabéns Toy,bons comentários.
Sr. Almirante, um grande bem haja pelo seu trabalho e pela sua coragem. Infelizmente este País Portugal, é constituído por meia dúzia de parasitas que fazem da ameaça o seu modus operandi. Todos sabemos quem são, de onde são e o que fazem. Sr. Almirante, sei que não o irá fazer, mas se fosse eu, pegava em meia dúzia de fuzileiros de sua confiança, e arrasava os antros de formação e treino dos pseudo rambos deste país, disfarçados de ginásios e maioritáriamente instalados na margem sul. Garanto que o País agradecia e os índices de violência e criminalidade baixariam consideravelmente!
“Arruaceiros” é um nome muito leve para quem é “ASSASSINO”, pois o que fizeram foi matar uma pessoa, doa a quem doer. Se fizessem o mesmo a um irmão deles, que nome é que eles lhe davam? Têm de pagar pelo crime que cometeram e serem expulsos da Defesa da Pátria, pois o que fizeram envergonha qualquer português.
“Arruaceiros” é um nome muito leve para quem é ASSASSINO, pois o que fizeram foi matar uma pessoa. Se fizessem o mesmo a um irmão deles que nome é que eles lhe davam? Há que pagarem pelo crime que cometeram e serem expulsos da defesa da pátria, pois é uma vergonha para qualquer português, matar um dos deles.