E se um robô pudesse ter exatamente a mesma personalidade de alguém que já morreu? Ou se pudesse sentir felicidade ou tristeza com base no mundo que o rodeia? A Google quer acabar com estas suposições e passar à prática.
A empresa registou uma patente para “métodos e sistemas para o desenvolvimento de personalidades robóticas” e dá mais um passo neste setor. A patente, disponível apenas para os Estados Unidos, explica que um robô pode, de facto, ser mais do que um equipamento técnico e conseguir possuir uma personalidade ou até mesmo várias.
Em causa está a personalização do robô dotando-o não só de inteligência factual mas também de inteligência emocional, traços e características humanas.
O programador poderia adaptar o robô para que este tenha as qualidades que este entender e até mesmo construí-lo de modo a assemelhar-se a alguém que já tenha morrido.
Surge, assim, o conceito de clone associado à possibilidade de replicar alguém que já não esteja vivo mas também associado à hipótese de transferir a personalidade de determinado robô para outro.
Isto significa que a mesma personalidade poderá existir em vários equipamentos físicos diferentes para que o proprietário desse robô possa ter ao seu dispor aquela personalidade em qualquer local em que se encontre. Basta fazer o download.
Para além das diferentes personalidades que pode assumir e da sua portabilidade, este robô, a ser construído pela Google, poderá ainda ser capaz de distinguir diferentes humores e agir de acordo com eles.
A patente explica que a felicidade ou a tristeza, por exemplo, podem ser despertadas através de pistas que o robô detete.
Filipa Almeida, B!T
Pensava que a patente era da Graystone Industries
Tem razão, mas a patente da Graystone foi registada apenas no Escritório de Patentes de Caprica. No nosso planeta, a patente foi concedida à Google.