Numa altura em que o aquecimento global é um dos principais problemas deste século, um glaciar no norte de Itália é protagonista de um caso raro. Enquanto que os outros glaciares encolhem, este conseguiu crescer durante quatro anos.
O fenómeno ocorreu há mais de uma década, entre 2001 e 2004, mas a mudança na paisagem de Macugnaga, província italiana onde se encontra o glaciar de Belvedere, continua a intrigar os investigadores, conta a BBC.
“De alguma forma, a água entrou no glaciar através de fendas e espalhou-se, o que levou à sua expansão”, afirma o glaciologista Gianni Mortara.
No início deste súbito crescimento, o gelo avançou, em média, cerca de cem metros por ano, o que assustou a população de Macugnaga. No topo do glaciar, a aceleração era ainda maior e chegou aos 200 metros anuais.
Quando o fenómeno chegou ao fim, o glaciar originou um lago – de 150 quilómetros quadrados e com 57 metros de profundidade – que ameaçou inundar a região, levando a que os investigadores tentassem solucionar este problema.
Durante o processo, os cientistas lançaram produtos químicos não poluentes na água para ver até onde iriam parar. Em quatro dias, estas substâncias foram encontradas nos riachos Fontanone e Anza e, em menos de dois anos, parte do seu volume foi transferido para os mesmos. Atualmente, há apenas uma camada de pedras no local onde o lago se formou.
“Glaciar negro”
Ao começar a perder a sua espessura, o glaciar foi sujeito a desmoronamentos e avalanches que, para além de modificar a sua morfologia, tornaram a monitorização ainda mais complexa.
Segundo Silvio Senno, professor de geologia da Universidade de Pavia, as massas geladas descolaram-se e levaram consigo muitas “rochas até ao vale”.
Com esses deslizamentos, formou-se uma camada de pedras sobre o glaciar, denominado de “glaciar negro”, que, de certa forma, ajudou a explicar o ritmo lento da descongelação, uma vez que protegia o gelo da radiação solar.
A medição do glaciar é sempre feita no início e no fim do verão, entre junho e setembro. A última registou a perda de três metros de altura, metade da média da região.
Embora ocorra mais lentamente, a sua diminuição também é considerável, diz Roberto Seppe, professor de geologia da mesma universidade, depois de visitar o local.
“Está a alinhar-se com os outros glaciares. Em dez anos, perdemos aqui 20 metros de espessura. Eu devia estar coberto de gelo e não a caminhar sobre ele”, afirma.
Um pequeno bosque marca o limite entre o glaciar e a pastagem dos rebanhos de Macugnaga. Exemplo de como a paisagem tem mudado com o tempo é o de que os trilhos se alteram de semana para semana.
“A área do Belvedere tem cerca de 4,5 quilómetros quadrados. O glaciar está vivo mas não sabemos quanto tempo resistirá. Existe uma fenda importante na base da montanha, que pode cortar a principal linha de abastecimento”, afirma o especialista. Desta forma, o glaciar pode ter um destino semelhante ao que outros tiveram na mesma região: dividir-se em dois.
Em 1962, existiam 824 glaciares em Itália, número que se alterou para 896 graças aos desmembramentos provocados pelo aquecimento global.
ZAP / BBC
Ou seja, se taparem o gelo com calhaus conseguem reduzir o degelo provocado pelo efeito de estufa.
Comecem a carregar calhau para os pólos.
Aquecimento global?! Isso ainda existe? Então não mudaram o nome para alterações climáticas?! Nem os cientistas sabem o que dizem… Enfim.
O que é certo é que no spaceweather da NASA já falam em “weather cooling”, que foi observado durante este último eclipse lunar, verificado através da cor da sombra da Lua :O
Mas depois esquecem.se de mencionar que TODOS os PLANETAS do nosso sistema solar estão a passar por alterações CLIMÁTICAS, isto é constatado pela NASA!investiguem e juntem os pontos. Vocês são inteligentes para isso, basta questionarem-se e procurar pela informação!!!! Está ao alcance de todos saber o porquê de todos os planetas estarem a passar por essas alterações e não é só a Terra!