Ana Bărbosu estava a celebrar a medalha de bronze no solo; de repente os EUA tiraram-lhe o pódio. Mas a “novela” não acabou.
Receba Andrade subiu ao topo da ginástica olímpica quando venceu a final de solo em Paris 2024.
O segundo lugar foi para Simone Biles, num dia em que a maior “estrela” da ginástica participou em duas finais (trave e solo) e não venceu nenhuma.
O terceiro lugar seria para Ana Bărbosu, que até já estava a celebrar com a bandeira da Roménia nas mãos.
De repente, a ginasta ouve um aviso no pavilhão, olha para o ecrã e vê que afinal ficou sem o bronze.
Foi uma das cenas mais tristes dos Jogos Olímpicos:
#Video | #Paris2024 😢🇷🇴Ana Bărbosu se encontraba celebrando por haber obtenido la medalla de bronce, sin embargo EEUU pidió revisión de puntos y le quitaron la medalla a la rumana. pic.twitter.com/ikJYM5nJKR
— Víctor Americano Noticias (@americanovictor) August 6, 2024
A medalha de bronze foi entregue afinal a Jordan Chiles. A delegação dos EUA não gostou da nota 13.666, atrás dos 13.700 da romena; pediu revisão da nota, ficou com mais um décimo por causa de um movimento que não tinha sido contabilizado e assim saltou para o terceiro posto, com 13.766 pontos.
Mas a Roménia está a protestar… por causa de outra ginasta.
Sabrina Maneca-Voinea tinha ficado com os mesmos 13.700 pontos da sua compatriota. Apenas ficava atrás de Ana Bărbosu devido ao critério de desempate.
Aqui o problema de Sabrina foi uma penalização de uma décima por supostamente ter ultrapassado a linha, por ter saído da zona dos exercícios, durante uma sequência.
Se não tivesse sido penalizada, teria ficado com 13.800 pontos, mais do que os 13.766 da ginasta dos EUA. Por isso, teria conseguido o bronze.
A delegação da Roménia queixou-se. Alega que as imagens televisivas mostram que a ginasta romena não saiu, e apresentou um protesto. Mas nada conseguiu.
A presidente da Federação de Ginástica da Roménia, Carmencita Constantin, já sugeriu que o assunto seguirá para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS): “Se ela não pisou a linha, não é para penalizar”, lembrou.
A lenda da ginástica, Nadia Comăneci, também abordou o assunto: “Esta incrível prova de solo precisa de ser revista”. E foi mais longe: “Precisamos de proteger a saúde mental das nossas atletas para que a prova seja justa, correcta”.
Até o primeiro-ministro da Roménia, Marcel Ciolacu, reagiu: “É totalmente inaceitável”.
A mãe de Sabrina Maneca-Voinea, e também antiga ginasta, já avisou que a sua filha pode nunca mais praticar ginástica por causa deste desfecho.
Na ginástica, nunca houve (por erros de juízes) um resultado alterado depois do fim dos Jogos Olímpicos. Mas nos últimos Jogos Olímpicos – de Inverno, Pequim 2022 – no esqui cross, a suíça Fanny Smith ficou sem a mealha de bronze porque teria prejudicado o percurso da alemã Daniela Maier; mas recorreu mais tarde e recuperou a medalha.
O VAR nos jogos olímpicos….
O que poderia correr mal??
O objectivo era ter um pódio todo “negro” como mais tarde festejaram.. jogos olímpicos ,universidades, jornais, cinema
Tudo a discriminar activamente uma parte da população