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Ghost in The Shell é um fracasso e dizem que a culpa foi do whitewashing

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Paramount Pictures

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell

As vendas de bilhetes para o filme “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell” estão muito abaixo do esperado e vão trazer prejuízo à Paramout. O motivo, dizem os executivos da produtora, foi a polémica com o “branqueamento” da protagonista.

De acordo com o ComicBook, durante o fim de semana de estreia, Ghost in the Shell arrecadou apenas 19 milhões de dólares nos Estados Unidos – um número pequeno, tendo em conta que o filme foi produzido com um orçamento de 110 milhões.

O site Deadline prevê que, mesmo que o filme alcance a projeção de 200 milhões de dólares, ainda haverá prejuízo.

Segundo os executivos da Paramount Pictures, a razão para este “fracasso” de bilheteira é a polémica do whitewashing da protagonista Motoko Kusanagi, interpretada pela atriz Scarlett Johansson.

O whitewashing é o “branqueamento” de uma personagem quando se substitui a sua etnia pela caucasiana, para supostamente atrair o público americano.

De qualquer forma, não é novidade que, antes da estreia da adaptação da série Anime para os cinemas, a polémica do whitewashing fez com que muitos fãs se revoltassem.

“Quando há um filme que é muito importante para os fãs, uma vez que é baseado numa série anime japonesa, tentamos encontrar uma medida exata entre honrar o material original e realizar um filme para milhões de espectadores”, afirmou Kyle Davies, da Paramount Pictures,

“Isso é um desafio, mas os comentários também não ajudaram”, adiantou.

Scarlett Johansson diz que não descarta candidatura a um cargo político

A atriz Scarlett Johansson disse, esta quinta-feira, que não descarta se candidatar a um cargo público no futuro, já que vem de uma família “politicamente muito ativa” e de ideologia democrata.

“Sempre me interessei pela política. Acredito que é assim que conseguimos as maiores mudanças na comunidade”, disse Scarlett Johansson.

À fundadora do portal “The Huffington Post”, Arianna Huffington, que propôs à atriz que se candidatasse a presidente da câmara de Nova Iorque, Johansson afirmou que “seria óptimo” porque gostava que a sua cidade fosse “mais verde” e tivesse imóveis “mais acessíveis”.

A atriz explicou que o seu meio-irmão fez parte da equipa de organização da campanha presidencial de Barack Obama, e a sua avó foi uma grande defensora do direito à habitação.

No entanto, Scarlett Johansson disse que tem “uma vida muito completa” e ainda tem “coisas por fazer” como atriz, por isso, por enquanto, prefere focar a sua atenção em alguém com quem se identifique politicamente.

A atriz confessou que sentiu “pânico” depois de o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ganho as eleições no ano passado. “Estava obcecada em ler as notícias todas para saber o que estava a acontecer”, adiantou.

Questionada sobre a sua recente paródia sobre Ivanka Trump, no programa “Saturday Night Live”, a atriz aproveitou a ocasião para criticar a forma como a empresária desempenha o seu cargo na Casa Branca.

Ivanka explicou, numa entrevista divulgada esta quarta-feira pela emissora “CBS”, que a maior parte da influência que exercerá através do seu cargo será de forma silenciosa e em privado, algo que Johansson qualificou como “dececionante”.

É algo que me perturba. Tem que opinar em público. A noção de que ‘por trás de um grande homem está uma grande mulher’ está a ficar fora de moda. Não é inspirador e é realmente cobarde”, comentou a atriz.

De acordo com Johansson, Ivanka é uma mulher “inteligente” e “poderosa” que tem a oportunidade de “criar um grande impacto” expressando as suas ideias.

Apesar de tudo, talvez o whitewashing não seja a única explicação para o insucesso de Ghost in The Shell – e há quem ache que as críticas de Johansson a Ivanka Trump terão tido um papel importante, afastando alguns fãs das salas de cinema.

ZAP // Geekblast / EFE

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