Os resultados da investigação, liderada pelo geólogo Edward Cook, da Universidade de Columbia, nos EUA, foram publicados na revista académica Science Advances.
Os investigadores criaram uma espécie de Atlas, que mostra as mudanças no nível de precipitação verificadas durante os últimos dois mil anos.
Para elaborar este mapa climático, basearam-se no estudo dos anéis de crescimento anuais de cedros centenários e de outras árvores antigas da Alemanha, Escandinávia e Irlanda.
A espessura dos anéis de crescimento das árvores é determinada por factores que influem no seu crescimento, nomeadamente as tempestades, a quantidade de chuva e a intensidade da luz.
Quanto maior o nível de precipitação, mais fino e escuro será o anel.
Com base nestes dados, Edward Cook e os colegas concluíram queno início do Século XIV se verificaram precipitações elevadas e anormais em quase todos os países da Europa.
Apenas a Itália, o Sul de Espanha e a maior parte do então designado Império Bizantino terão escapado a este dilúvio universal.
Segundo os investigadores, o fenómeno poderá explicar a grande fome que se verificou na Europa, no início do Século XIV, e que ceifou a vida a milhões de pessoas, promovendo a proliferação do crime, dos infanticídios e até do canibalismo.
ZAP
Caro ZAP, sugiro a retirada da palavra universal visto as precipitações extremas s´´o terem atingido a Europa, e em parte.
Caro Abílio,
Obrigado pelo seu reparo. Acrescentámos “quase” antes de universal.