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Gatos que vivem no Museu Hermitage herdam dinheiro de médico francês

Um médico francês deixou cerca de três mil euros aos gatos que vivem nos porões do Museu Hermitage, em São Petersburgo. Os animais tornaram-se um dos símbolos da cidade russa.

Na passada terça-feira, dia 8 de dezembro, o Museu Hermitage, em São Petersburgo, informou que um médico francês decidiu deixar uma herança de três mil euros aos gatos que vivem nos porões do museu russo.

“Recebemos a informação sobre a herança este verão. Para já, o processo está na fase das burocracias legais que estão na fase final”, informou o serviço de imprensa do Hermitage. Segundo a AFP, que é citada pela Swiss Info, a herança foi deixada por Christophe Batard, um médico francês que faleceu aos 51 anos.

“O nosso amigo francês fez algo notável. É um belíssimo gesto“, comentou o diretor do Hermitage, Mikhail Piotrovski, durante uma conferência de imprensa. O responsável propôs ainda que o dinheiro herdado pelos gatos seja utilizado para restaurar os porões onde vivem.

Em 1745, a imperatriz Isabel I, filha de Pedro o Grande, assinou uma ordem para “encontrar em Kazan os melhores gatos, os maiores, e mais aptos para capturar ratazanas, com a intenção de enviá-los à corte de Sua Majestade”. Segundo o museu, o local é a casa destes gatos desde essa época.

Em 1764, a imperatriz Catarina, a Grande, fundadora do Hermitage, deu aos gatos a importante missão de guardar as galerias de arte. Os felinos foram alojados para manter os roedores longe das instalações.

De acordo com a CNN, moram cerca de 50 gatos no famoso museu de São Petersburgo, que abriga três milhões de obras de arte, artefactos e esculturas distribuídas por vários edifícios.

ZAP //

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